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“Um povo sem memória é um povo sem história”

Léa Denise Lohse Alvarenga compartilhou registros e a paixão pelas heranças de família

Léa Denise Lohse Alvarenga sempre foi conhecida por ser o arquivo vivo da família. Em seu vasto acervo estão várias fotos antigas e que a enchem de orgulho por ter tido a oportunidade de compartilhar com o grupo Pomeranos no Vale Europeu. “Eu sou o arquivo da família porque acredito que o que fica registrado fica eternizado. Eu gosto muito de fotos, de registros, então realmente está tudo comigo, cartas, arquivos de igrejas, o que está escrito, pode ser visto por outras pessoas depois. E fiquei muito feliz de poder contribuir.”

Amante da cultura e das histórias dos imigrantes, cresceu falando o platt e também o alemão com os avós. “Tenho muito orgulho das nossas famílias, dessas pessoas que saíram da Pomerânia, chegaram aqui e tiveram que desbravar e construir tudo isso, construir nossa história, eu tenho muito orgulho disso e tento passar para os meus filhos. Devo agradecer aos primeiros, agradecer aos pomeranos que fizeram esse trabalho, se dispuseram voluntariamente a escrever a nossa história, é um trabalho muito rico para a cidade.”

A primeira contribuição para os cadernos foi uma carta escrita em alemão, era do bisavô de Léa se comunicando com a sua bisavó no tempo do exército. “A carta era muito carinhosa e muito doce de dois namorados, é uma história muito linda.”
Para Léa é a riqueza nos detalhes e o cuidado nas pesquisas feitas pelo grupo que garantiram a perpetuação do trabalho por todos esses anos. “Essa perfeição nos detalhes, essa busca de acertar, de ter os registros corretos, isso sempre me encantou e é um trabalho maravilhoso que eles fazem.”

Aos Pomeranos Léa deseja vida longa para os novos projetos e sucesso em todas as empreitadas. “Eu sempre digo que todos os encartes devem ser colocados numa capa dura e o livro já estará pronto porque é um material muito rico em detalhes, é uma pesquisa que nós vemos a dedicação, a precisão nas palavras, a valorização da nossa cultura, a paixão de todos eles pela nossa história. Um povo sem memória é um povo sem história, nós precisamos valorizar e incentivar muito isso. Eu desejo para eles muitos encartes, muitas ideias, muitos livros, que deixem tudo registrado, para que as futuras gerações daqui há 100, 200 ou 300 anos, ainda lembrem-se da nossa história”, ressalta.

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