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Noiva cobiçada


A liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais para presidente em 2022 tem efeitos opostos em Santa Catarina. Se por um lado o PT catarinense deseja fazer palanque para Lula, por outro, a popularidade do petista pode virar moeda valiosa nas negociações locais. Isso porque o cenário de 2018, quando o PT ficou praticamente isolado tanto no quadro nacional quanto estadual, não se repetirá. A construção de uma chamada frente de esquerda pode aglutinar as forças e representar uma parcela a partir de 15% do eleitorado catarinense em uma disputa pela Casa d’Agronômica. Nas contas do presidente estadual do partido, ex-deputado Décio Lima, o percentual coloca o PT como uma “noiva muito cobiçada”, já que uma aliança simples com outro grande partido facilitaria a chegada ao segundo turno. “Em 2018, ninguém queria falar conosco, agora todo mundo quer”, diz. O problema mesmo é vencer a barreira do primeiro turno, já que o partido soma, nas últimas cinco eleições, quatro vezes o 3º lugar e uma vez um 4º lugar.

Aliança


O PT tem conversas adiantadas com PDT, PSB, Psol, PCdoB, Rede e PV. A princípio, a soma de partidos pode representar uma fatia importante e garantir presença em mais regiões do Estado – hoje os parlamentares estaduais e federais petistas são todos ligados ao Oeste. O problema lá na frente será o apoio, ou não, a Lula. Hoje, é difícil imaginar que Ciro Gomes (PDT) Marina Silva (Rede), e o nome indicado à presidência pelo Psol abram mão de um palanque estadual para reforçar a candidatura petista.

• Sem mandato desde 2018, quando encerrou a legislatura como deputado federal, Lima é a escolha petista para disputa do Estado. Outro nome do grupo é Fernando Coruja, ex-prefeito de Lages, que retornou ao PDT.

• Celso Maldaner, o presidente estadual do MDB, quer acelerar o entendimento com Antidio Lunelli e Dário Berger antes das prévias do partido. Um acordo entre os três encerraria a possibilidade de votação entre os emedebistas.

• A ação tem como objetivo por na mesa uma candidatura alternativa à reeleição de Carlos Moisés. A leitura de Maldaner é de que o atual governador pode “nadar de braçada” se o cenário permanecer como está.

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