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Dengue não pode ser esquecida durante a pandemia

Pomerode contabiliza três focos de Aedes aegypti em 2021

Por Redação TN

Foto: Divulgação Freepik
Cuidado: Vírus da dengue não pode ser esquecido.

Com o aumento de 157,2% no número de focos detectados em Santa Catarina, a Dive divulgou um boletim epidemiológico identificando 2.814 focos do mosquito Aedes aegypti em 110 municípios, no período de 3 a 16 de janeiro deste ano. No mesmo período de 2020 foram identificados 1.094 focos em 83 municípios. 

Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica de Pomerode, Vera Lucia Dumes Limoli Silva, a cidade contabiliza três focos de Aedes aegypti identificados em 2021. Porém, não há nenhum caso recente confirmado no município. “O último caso de dengue que tivemos na cidade foi em janeiro de 2020 e foi autóctone, ou seja, em que a contaminação não ocorreu em nosso município. Já, neste ano, nós tivemos um foco e depois um refoco, que é quando aparece foco na mesma armadilha uma semana após o primeiro. Além disso, outro deles foi identificado em uma das armadilhas localizada na região central”, ressalta. 

Infestação em SC

Em relação à situação entomológica, o levantamento mostrou 103 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 6,19% em relação ao mesmo período de 2020, que registrou 97 municípios nessa condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

Histórico

No fim do ano passado, o relatório divulgado pela Dive mostrou que, dos 295 municípios no Estado, o mosquito da dengue atingiu 194 cidades, totalizando 36.996 focos encontrados. Entre eles, 22.662 casos foram notificados e 11.337 confirmados.

O resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado no fim de 2020, revela que os pequenos recipientes (38,1%), como pratinhos de plantas e baldes, são os principais potenciais criadouros do Aedes aegypti em Santa Catarina. Em seguida, aparecem o lixo e a sucata (25,7%). 

A melhor forma de prevenção é eliminar a água armazenada em possíveis criadouros, como vasos, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Mundo

Segundo informações disponibilizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que 50 e 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.

Febre amarela em SC

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) confirmou o primeiro caso de febre amarela em humano em 2021. A mulher, de 40 anos, é moradora da cidade de Taió, no Alto Vale do Itajaí. A paciente não tinha registro de vacina contra a doença e está internada em Blumenau. Já em Pomerode, a última confirmação de febre amarela em humano foi em fevereiro de 2020. 

Devido a essa doença, muitos macacos foram mortos pela população por acreditarem que o animal seja um transmissor. No entanto, os macacos não transmitem a febre amarela, eles são vítimas da doença. O vírus é transmitido ao homem através da picada de fêmeas de mosquitos infectadas. Em Pomerode, não há casos de macaco ou bugio encontrados mortos desde março de 2020.

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