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Conheça os vilões e defenda sua saúde renal

Especialista alerta sobre os fatores de risco para os rins e a importância da prevenção

Em comemoração ao Dia Mundial do Rim, celebrado anualmente para conscientizar sobre a importância da saúde renal, a equipe do Testo Notícias conversou com o Dr. Alessandro Mondadori Hoffmann, médico urologista do Hospital e Maternidade Rio do Testo (HMRT), para esclarecer dúvidas comuns e enfatizar a necessidade de prevenção e cuidados com os rins.

Doenças Renais: conhecer para prevenir

Os rins são órgãos essenciais para o funcionamento do nosso corpo, atuando como verdadeiros filtros. Além disso, os rins regulam o equilíbrio de água, eletrólitos e sais no organismo. “A principal função do rim é filtrar o sangue para remover resíduos tóxicos que estão em circulação pelo corpo”, explica.

Segundo o médico urologista, os rins podem ser afetados por diversas doenças, entre elas a pielonefrite (infecção renal), cálculos renais, câncer e insuficiência renal. “É fundamental conhecer os fatores de risco para prevenir essas doenças”, afirma.

Prevenção: estilo de vida e dieta balanceada

De acordo com o Dr. Alessandro, uma alimentação rica em sal e a desidratação são fatores de risco significativos para a saúde renal. “Além disso, condições como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e histórico familiar de doenças renais aumentam a probabilidade de problemas nos rins.”

Por isso, para evitar doenças renais, o especialista recomenda uma dieta equilibrada com baixo teor de sal, controle rigoroso de doenças como hipertensão e diabetes, e a adoção de hábitos saudáveis, incluindo exercícios físicos regulares e abstinência de fumo e álcool em excesso.

No dia a dia, as pessoas devem se atentar à alimentação balanceada, à ingestão adequada de água e à prática de exercícios. “Manter um peso saudável, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de não abusar de anti-inflamatórios, são medidas importantes para preservar a saúde dos rins.”

Atenção aos sinais do corpo

A doença renal pode ser assintomática no início, mas o especialista alerta para alguns sinais que o corpo pode dar, como inchaço em diferentes partes do corpo, alterações na cor da urina, dor lombar e desconforto ao urinar. “Qualquer sintoma diferente deve ser investigado por um profissional de saúde”, reforça.

Acompanhamento médico

rim
Entrevista: Dr. Alessandro Mondadori Hoffmann fala sobre a importância da prevenção. Foto: Divulgação

O acompanhamento de pacientes com problemas renais deve ser periódico, com a frequência determinada pela gravidade do caso. “Exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia e tomografia, são ferramentas essenciais para monitorar a condição dos pacientes.”

Segundo o médico urologista, a prevenção e o controle de doenças preexistentes são cuidados primordiais. “Realizar exames laboratoriais anualmente, como de urina e de sangue, é crucial para avaliar a saúde dos rins”, aconselha.

Por fim, o Dr. Alessandro Mondadori Hoffmann ressalta a importância de procurar um médico antes de iniciar qualquer medicação para alívio de dores. “A automedicação pode mascarar sintomas e agravar problemas de saúde”, conclui.

Dia Mundial do Rim

É uma campanha mundial idealizada conjuntamente pela Federação Mundial de Fundações do Rim (IFKF) e Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) com o objetivo de informar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde renal.

A data é comemorada sempre na segunda quinta-feira do mês de março, no Brasil, e as ações são coordenadas pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Para 2025, o tema escolhido para a campanha é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), ele é atual e necessário, ao ratificar a busca por uma política de saúde inclusiva que garanta a equidade e permita o acesso ao diagnóstico e tratamento. “Ainda temos, no Brasil e no mundo, iniquidade na assistência à saúde renal, com regiões onde há barreiras no acesso ao diagnóstico e tratamento, especialmente à terapia renal substitutiva.”

Estima-se que, no Brasil, cerca de 50 mil pessoas por ano com doença renal morrem precocemente antes de ter acesso à diálise ou ao transplante.

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