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Vice-presidente da República recebe as demandas da indústria em evento na Fiesc

Precariedade das rodovias federais é a principal queixa do setor

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina – Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, abriu o evento que recepcionou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, na manhã desta sexta-feira, dia 26, na sede da entidade. Diante de um auditório lotado e prestigiado por inúmeras autoridades, Alckmin tomou conhecimento dos destaques de Santa Catarina em diferentes rankings nacionais e ouviu as prioridades da indústria catarinense.

Ao falar das características de Santa Catarina e da indústria catarinense – presente em todas as regiões do Estado – Aguiar ressaltou:

Apesar de deter apenas 1,1% do território nacional, Santa Catarina tem os seguintes indicadores

– 6º maior PIB do país (R$ 455 bilhões)

– 3º maior PIB per capita (R$ 58,4 mil)

– 2º estado que tem maior movimentação de contêineres em seus cinco portos, dois deles privados, assegurando 22% de tudo o que é movimentado em contêineres no país

– Uma das menores taxas de desemprego do país e a menor taxa de informalidade do Brasil

– 5º Maior arrecadador federal de impostos

– PIB industrial da ordem de 27,5%, sendo 21,4% referentes à indústria de transformação

– 2º estado mais competitivo e com pretensões de ultrapassar São Paulo nesse quesito (momento de aplausos da plateia)

– 1º no Brasil em valor médio de produtos exportados, o que mostra a qualidade da exportação em produtos de valor agregado

– Maior expectativa de vida do país (81,2 anos)

– Estado mais seguro do Brasil

Demandas

No documento entregue ao vice-presidente da República, a principal queixa é o custo gerado pela precariedade das rodovias federais, “em verdadeiro estado de abandono histórico”, como classificou o presidente da Fiesc.

Aguiar reforçou que a estrutura rodoviária federal é antiga e compromete o desempenho de toda a economia catarinense. Nominou todas elas – BR-101, BR-116, BR-153, BR-158, BR-163, BR-280, BR-282, BR-470, BR-480 e BR-486. Disse que, mesmo algumas concessionadas, estão com sérios problemas.      

Aguiar pediu atenção do governo federal em busca de uma solução em conjunto com a sociedade catarinense para a questão das rodovias federais, por meio de concessões, parcerias público-privadas ou outros mecanismos.

O presidente da Fiesc reconheceu o incremento dos investimentos federais em SC em 2023, mas destacou que são insuficientes para acompanhar o crescimento do estado.

“Santa Catarina tem, sim, uma prioridade, e a nossa prioridade são as nossas BRs”, destacou, sob aplausos da plateia empresarial. “Ousamos afirmar que, se contarmos com o apoio do governo federal para a melhoria da nossa infraestrutura rodoviária, teremos muito mais a contribuir com o país”, acrescentou.  

Compromisso

Geraldo Alckmin se comprometeu a dar total atenção às BRs em Santa Catarina. Lembrou que já passou por algumas delas, quando foi professor em Blumenau e em Caçador, na área de Medicina, sua formação original.

“O presidente da Fiesc tem razão, a infraestrutura faz diferença”. Alckmin mencionou sua experiência como governador de São Paulo e citou a duplicação de várias rodovias em território paulista como fator fundamental para o desenvolvimento.

Vice-governadora – Representando o governo do Estado, Marilisa Boehm, em breve pronunciamento, expôs os destaques de Santa Catarina e deixou o abraço do governador Jorginho Mello ao casal Geraldo e Lu Alckmin.

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