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Jornalismo Adjori

Por RCN

Foto: Murici Balbinot
Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva.

A base de governo

Com o ingresso de Luciano Buligon no governo Carlos Moisés, encerraram-se as vagas de primeiro escalão em negociação ou disponíveis no Executivo estadual. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que será chefiada por Buligon, chegou a ser ventilada para o MDB, mas prevaleceu uma escolha pessoal de Moisés. O governador garante que a abertura de cargos para indicações partidárias não afetará as características do governo. O próximo passo é conferir se o movimento dará a tão sonhada governabilidade. Perguntado sobre uma suposta base parlamentar, Moisés foi discreto: afirmou que a base será testada com o envio de projetos, e tem duas reformas – uma administrativa e outra previdenciária – a caminho e que farão este papel. “[A Alesc] tem divergência e isso não significa não ter base. O mais importante é conviver com a divergência e construir em cima [dela]”, disse o governador.

– MAIS DO que uma base, se desenha uma nova oposição na Alesc, especialmente entre aqueles que não fizeram parte do acordo. Neste sentido, o bloco parlamentar formado por PL e PSL tende a ser uma pedra no sapato do governador. A cobrança de Ivan Naatz (PL) pelos R$ 33 milhões dos respiradores na mensagem anual no Parlamento é uma pista do que pode vir pela frente.

Fogo na Fecam

Pelo menos seis prefeitos oficializaram na quarta-feira (10) o pedido de renúncia dos conselhos da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A entidade está em crise desde as primeiras ações do atual presidente Clenilton Pereira (PSDB) e a lista deve aumentar. A saída que se avizinha é a renúncia de Pereira ou nova eleição. O esvaziamento da entidade é um meio de pressionar contra a demissão de funcionários e outros cortes realizados no início de fevereiro. Segundo prefeitos, a medida foi tomada de maneira unilateral, sem participação dos conselhos.

– PELO LADO do MDB, há receio no partido pelo ingresso da bancada no governo estadual. O argumento é correto: o eleitor vai se perguntar o porquê dos políticos entrarem em um governo a qual eles mesmos pediram a cabeça, meses antes. O reflexo pode ser direto nas eleições de 2022, quando o partido lançará candidato próprio a governador. Além disso, há o entendimento é de que pode atrapalhar as costuras políticas.  

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