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Dr. Vicente destaca impacto do fumo na saúde pública e faz alerta contra uso do “cigarro eletrônico”

Hábito de fumar está relacionado a 50 doenças diferentes e é responsável por 200 mil mortes no país todos os anos

No Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) usou a tribuna do Parlamento para fazer um alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao consumo de cigarro. Atualmente no Brasil cerca de 10% da população é fumante. O parlamentar ressaltou também os riscos à saúde devido ao uso do “cigarro eletrônico”, que mesmo com  comercialização proibida no Brasil já é utilizado por cerca de 600 mil pessoas.

“Não há benefício em fumar, só prejuízo. Mesmo assim, 20 milhões de brasileiros fazem uso do cigarro. O fumo causa 50 doenças diferentes e é responsável por 200 mil mortes no país  por ano.”

O parlamentar apresentou as ações feitas ao longo dos últimos 36 anos para o combate ao tabagismo, que resultaram na redução de 35% para 10% no percentual da população brasileira que é fumante.  Destacou a lei que obriga a impressão de imagens que  mostram as consequências do consumo de cigarro na embalagem do produto, aprovada quando o parlamentar era deputado federal, em 2001.

“Leis anti-fumo que resultaram em advertências nas embalagens, a proibição de saborização dos cigarros; a proibição das propagandas, a  proibição de fumar em determinados locais; o aumento de impostos; todas essas medidas reduziram o número de fumantes no país em cerca de 40%, segundo o Instituto Nacional do Câncer”.

Impacto na saúde pública
O tabagismo, além de fazer mal para a saúde das pessoas, provoca prejuízo imenso para os cofres públicos.  Dados apresentados pelo parlamentar mostram que  o custo do ato de fumar na saúde pública representa R$ 125 bilhões por ano. Em contraponto, o valor que  o governo arrecada com a venda de cigarros é de apenas 10% desse valor.
 “O tabagismo é o único fator de risco totalmente evitável que é  responsável por mortes prematuras e doenças que levam à incapacidade laboral. Causa  um custo absurdo ao SUS e ao sistema previdenciário”. 

Cigarro eletrônico
Dr. Vicente alertou que o cigarro eletrônico faz tão mal quanto o cigarro comum. Contém nicotina e 2 mil outras substâncias, incluindo agentes cancerígenos comprovados. 

“E a situação se torna ainda mais grave  por ele ser vendido ilegalmente, sem controle de órgãos fiscalizadores como a Anvisa. Ou seja, não dá para saber ao certo qual a quantidade de nicotina no cigarro eletrônico. Pode ser ainda mais prejudicial do que  um cigarro convencional”.

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