O fim de 2021 foi de muita felicidade para a Polícia Civil de Pomerode. Isso porque, após investigações em cima de diversos furtos ocorridos na cidade e região, foi possível prender três irmãos suspeitos de cometerem ocorrências dessa natureza durante o decorrer do ano e, possivelmente, durante os fins de ano.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Pomerode, Antonio Lucio Antunes Godoi, os três foram presos em momentos e circunstâncias diferentes. O primeiro deles, que já possuía um mandado de prisão em aberto por furto, foi preso durante abordagem veicular em Guabiruba. “Tínhamos autorização judicial para rastrear o veículo. Começamos a perceber que ele circulava muito e parava um determinado tempo na frente de um endereço. Normalmente, depois de um ou dois dias vinha um Boletim de Ocorrência de furto”, explica.
Dentro do carro, também se encontrava o outro irmão que estava sendo investigado. Ele foi preso no dia 2 de dezembro em Balneário Camboriú. No dia 13 de dezembro, o terceiro irmão foi preso em flagrante em Brusque. “Em especial, esses furtos aconteceram em Pomerode, Timbó, Rio dos Cedros e Guabiruba. Indiciamos os três por essa série de furtos em continuidade delitiva, furto mediante arrombamento e associação criminosa, representamos pela prisão dos três e entendemos que conseguimos dar uma resposta.”
Após essas prisões, o esperado por Godoi era de um fim de ano sem ocorrências de furto na região. Em Pomerode, não houve ocorrências dessa natureza. Agora, a investigação continua. A hipótese é de que os três estejam envolvidos em furtos anteriores, já que muitos elementos coincidem e convergem. “A época do ano é a mesma, o tipo de objetos que eles buscavam, o local em que recuperamos objetos, o depoimento de um deles em que diz que não foi a primeira vez que vieram para Pomerode, o número de pessoas, tipo de veículo, horário e data que vinham. Existe uma série de coincidências que levantam a possibilidade do envolvimento deles em casos anteriores.”
Por fim, o delegado afirma ficar muito feliz com esse resultado. “O mais importante de tudo isso é a resposta. Acabou a onda de furto, isso era algo que nos deixava muito tristes, porque chegávamos perto, recuperávamos os objetos, mas nunca pegávamos as pessoas e, dessa vez, conseguimos identificar. O Poder Judiciário e o Ministério Público vão decidir o que fazer com eles”, finaliza.