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SCGÁS discute ampliação da distribuição de gás natural em SC

Indústria está preocupada com a atual situação de fornecimento, já que consumo diário está próximo ao limite

Foto: Felipe Scotti/Fiesc
Presidentes da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl (esquerda), e da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar (direita), se reuniram para discutir a questão.

O consumo diário de gás natural em Santa Catarina cresceu 21%, saltando de 1,5 milhão de m³ em junho para 1,9 milhão de m³ em julho. Com o aumento, o Estado voltou a operar próximo ao limite de 2,1 milhões de m³ diários contratado pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) junto à Petrobras.

A situação preocupa o setor produtivo. Os presidentes da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, e da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl, se reuniram no início de agosto para discutir possíveis soluções.

No curto prazo, uma das opções sugeridas é a utilização de outros modais de fornecimento que não o gasoduto de transporte. Entre elas estão o uso do gás natural liquefeito e/ou comprimido (GNL e GNC), o que incluiria a importação de contêineres para atender o setor industrial. Nesta caso, a SCGÁS precisaria fazer uma nova chamada pública.

“Precisamos nos preocupar com alternativas para assegurar o suprimento e os investimentos na expansão da infraestrutura, especialmente se no futuro for confirmada a perspectiva de redução nas tarifas”, destacou Aguiar.

“A tarifa competitiva e a política extraordinária praticadas pela SCGÁS, aliadas à capacidade de recuperação mercado catarinense, justificam os resultados positivos e proporcionam boas perspectivas para o último trimestre, ressaltou Lehmkul.

Para o médio prazo, a possibilidade apontada seria a repotencialização da capacidade de entrega do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). Com isso, a empresa conseguiria transportar mais gás na estrutura já existente.

Já no longo prazo, a ampliação da oferta dependeria da implantação de um terminal de GNL em um dos portos do Estado. Esse investimento permitiria a expansão do gasoduto de transporte em direção à região Oeste – atualmente o gás canalizado chega até a Serra catarinense.

No entanto, a SCGÁS destaca que estas ampliações dependeriam de investimentos em infraestrutura do Governo Federal e da tutela da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já que à Companhia caberia apenas a distribuição do insumo no território catarinense. 

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