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Proposta do governo de SC para reposição salarial não agradou servidores da segurança

Executivo estadual negocia percentuais de reajuste para policiais, bombeiros, peritos, delegados, entre outros

Foto: Divulgação/Sinpol/SC
Representantes das entidades da segurança reuniram-se com membros da Secretaria da Administração estadual nesta segunda (21).

Após reunião nesta segunda-feira (21) com entidades representativas da segurança pública de Santa Catarina e membros da Secretaria de Estado da Administração (SEA), o presidente da Associação de Praças de SC (Aprasc), João Carlos Pawlick, disse via redes sociais que “a proposta não agradou ninguém”. Isso porque as entidades pediram 45% de reposição salarial e a proposta do Executivo ficou na faixa de 23% a 30%, escalonada em duas parcelas, segundo o dirigente.

Pawlick classificou a proposta como “tímida” e pediu para que os servidores pressionem o governo do Estado nas redes sociais pelo percentual pretendido.

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de SC (Sinpol/SC), Elmar Osório, a proposta “ficou aquém” do que os servidores esperavam. Osório diz que as entidades entendem que o caixa do Executivo é limitado, mas esperavam maior reconhecimento pela demanda.

“Nos nossos cálculos, estamos perdendo dois anos de inflação”, disse. “O governo sequer reconhece a defasagem completa”, acrescenta.

Segundo os dirigentes, o governo não reconheceu as perdas inflacionárias de 2014 e 2015, uma reivindicação das categorias, nem a inflação parcial de 2021, o que reduz ainda mais o poder de compra dos trabalhadores.

Uma nova reunião está marcada para esta quarta-feira (23), às 17h30, para seguir com a negociação.

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