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Profissionais da enfermagem se manifestam contrários à suspensão do piso salarial para a categoria

Faixa com os dizeres “luto pela enfermagem” foi colocada na rotatória do contorno

No dia 7 de setembro, profissionais da enfermagem de Pomerode se manifestaram contra a suspensão da lei que criou o piso salarial para a categoria. No ato, foi colocada uma faixa preta com os dizeres “luto pela enfermagem” na rotatória do contorno.

Foto: Divulgação

Lei 14.434/2022

A suspensão do piso salarial nacional da enfermagem ocorreu no domingo, dia 4, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Ele deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro do piso salarial, os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

A decisão cautelar do ministro foi concedida no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7222 e será levada a referendo no plenário virtual do STF nos próximos dias. Ao final do prazo e mediante as informações, o caso será reavaliado por Barroso. A ação foi apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que questionou a constitucionalidade da Lei 14.434/2022, que estabeleceu os novos pisos salariais.

Sancionada há exatamente um mês pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. No caso dos primeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

O piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas (União, estados e municípios), inclusive autarquias e fundações. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em julho, atendendo uma reivindicação histórica da categoria, que representa cerca de 2,6 milhões de trabalhadores.

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