A família de Ademar Görll, de 70 anos, abriu uma vakinha on-line para o ajudar no tratamento contra o câncer de cabeça e pescoço.
A esposa do Seu Ademar, Marly Dettmer Görll, conta que o câncer começou a dar os primeiros sinais em 2020, quando alguns nódulos apareceram na região do pescoço. “Um deles cresceu muito e fomos buscar ajuda médica para entender o que poderia ser. Depois do atendimento e da primeira internação, recebemos o diagnóstico de Câncer de Pescoço e Cabeça”, conta.
Após isso, Seu Ademar passou por várias quimioterapias, porém não tiveram o efeito esperado. Desta forma, ele seguiu para a radioterapia. “Durante este período, ele teve queimaduras por toda boca e perdeu todos os dentes. O diagnóstico avançava com pouca melhora no quadro”, revela Marly.
A esposa conta que, em 2023, receberam a notícia de que o câncer gerou metástase. A partir daquele momento, o tratamento seria paliativo, apenas para alivio das dores, e os sintomas do câncer. “Já se passaram quase dois anos e meio, e foram várias idas e vindas ao Hospital Santo Antônio.”
A Vakinha on-line
Marly comenta que o marido não é aposentado e a família ainda está aguardando um retorno da Previdência Social sobre um possível auxilio.
“Dede o início do tratamento, tirando a quimioterapia, todos os custos foram cobertos por mim e por meus filhos, como gasolina, estacionamento, alimentação, remédios, pomadas, gases, colchão para cama de hospital, fraldas, e tudo que pode deixar esse momento mais confortável para ele”, destaca Marly.
Atualmente, Seu Ademar só recebe alimentos via sonda, através de líquidos a proteína, fornecida pelo posto de saúde. “Como ele está bastante debilitado e precisa de cuidados 24h por dia, eu acabei parando com meus atendimentos de faxinas, os quais me davam uma renda extra além da minha aposentadoria”, relata a esposa.
Diante da situação, a família decidiu abrir a vakinha para poder arrecadar dinheiro e garantir a dignidade e conforto para o Seu Ademar durante o processo terminal do câncer.
“Ter um ente querido passando por essa situação triste, sabendo que o diagnóstico é irreversível, e de que tem no máximo um ano de vida, deixou o meu marido e toda nossa família abalada, mas ainda assim confiantes em Deus”, acrescenta Marly.
Por fim, a esposa demonstra a gratidão por aqueles que possam ajudar na vakinha. “Agradecemos a todas as pessoas que estão nos ajudando nesse momento. A morte é inevitável, mas de fato, ninguém está preparado para ela. Que Deus faça o que for melhor para o Seu Ademar”, finaliza.
As doações para a vakinha podem ser feitas clicando aqui.