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Faustão entra na fila de transplantes e aguarda por um novo coração

Apresentador está em tratamento de insuficiência cardíaca desde 2020

O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, entrou da fila única de transplantes e está aguardando a chegada de um novo coração. A medida precisou ser tomada após o agravamento de uma insuficiência cardíaca que vinha acompanhando desde 2020.

O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, divulgou uma nota no domingo, dia 20, informando a situação do paciente. Segundo o boletim médico, Faustão deu entrada na instituição no dia 5 de agosto e está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração.

Ainda no sábado, dia 19, Faustão havia publicado um vídeo nas suas redes sociais contando sobre o tratamento.

Confira o comunicado na íntegra:

“Em 05 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020. Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”.

Como funciona a lista de espera por um órgão?

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

Em princípio, os órgãos captados no estado são destinados a pacientes do mesmo estado. No entanto, existem situações extremas em que algum paciente está em prioridade zero na fila devido à condição deteriorada da saúde, ou seja, ele está entre a vida e a morte e tem preferência, onde quer que esteja.

Nesses casos, também é observada a distância, já que existe um tempo viável para que o transplante ocorra. No caso do coração, por exemplo, entre a captação e o implante, o tempo máximo é de quatro horas. Os órgãos doados também vão para pacientes de outros estados quando não há ninguém compatível na fila de espera.

Critérios de compatibilidade

Conforme informações da SC Transplantes, os critérios para verificar a compatibilidade entre o doador e o receptor dependem de cada órgão. Em comum a todos eles, está a compatibilidade sanguínea (sistema ABO). Para o coração, pulmão e fígado deve haver compatibilidade de peso e altura. Já para rins, é necessária compatibilidade genética (sistema HLA).

*Informações oriundas da SC Transplantes, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (BTO) e coletadas durante entrevista com a enfermeira da Comissão Hospitalar de Transplante (CHT) do Hospital Santa Isabel, de Blumenau, Adriane Rogalski, em 2021.

Proibido reproduzir esse conteúdo sem a devida citação da fonte jornalística.

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