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Epagri disponibiliza para agricultores variedades de mandioca com desempenho produtivo acima da média

Cultivo dessa hortaliça está presente em cerca de 12,5 mil hectares em SC

Os dois últimos cultivares de mandioca lançados pela Epagri – o SCS 256 Cigana e o SCS 257 Petuna –  já estão disponíveis aos agricultores catarinenses para plantio na próxima safra. As manivas foram repassadas a duas cooperativas do Sul do estado selecionadas em chamada pública: a Cooperativa Mista dos Agricultores e Pescadores Familiares de Jaguaruna e Região (Producooper), com sede em Jaguaruna, e a Cooperativa dos Agricultores Familiares e Artesanato de São João do Sul e Região (Coopersertão).

Esses cultivares foram desenvolvidos na Estação Experimental da Epagri em Urussanga e no Campo Experimental de Jaguaruna, por meio de projeto liderado pelo pesquisador Alexsander Luís Moreto. Ambos são indicados para processamento industrial, onde se transformam em farinhas, polvilho, fécula, tapioca e outros derivados de excelente qualidade.

As duas apresentam desempenho produtivo acima da média dos cultivares tradicionalmente plantados nestas regiões e têm flexibilidade de colheita após um ou dois ciclos vegetativos. “Além disso, outras vantagens diferenciais como possuir ramas eretas, raízes de polpa branca, elevados teores de amido, facilidade de despenca e tolerância à bacteriose e antracnose”, afirma Moreto.

Segundo o pesquisador, a SCS 256 Cigana apresenta boa adaptação para as principais regiões produtoras, que são o Litoral Sul e Alto Vale, enquanto a SCS 257 Petuna apresenta melhor adaptação para o Alto Vale.

Produção em SC

De acordo com o Observatório Agro Catarinense, o cultivo de mandioca para mesa e indústria está presente em cerca de 12,5 mil hectares em Santa Catarina, com produtividade média de 21,7 ton/ha nesta safra. O Valor da Produção Agropecuária observado na safra de 2023 foi de aproximadamente R$377,22 milhões.

Segundo Darlan Rodrigo Marchesi, coordenador do Programa Olericultura da Epagri, atualmente 60% da produção catarinense de mandioca é destinada à indústria. O cultivo e o processamento da mandioca-indústria são desenvolvidos pelo trabalho familiar e estão concentrados nas regiões do Sul Catarinense, do Vale e Alto Vale do Itajaí e em alguns municípios da Grande Florianópolis.

O Litoral se destaca e os municípios de maior produção são Sangão, Jaguaruna, Araranguá, Sombrio e São João do Sul. As agroindústrias são de diferentes portes e produzem farinhas, fécula, polvilho azedo e seus derivados. Esses alimentos abastecem o Estado, mas também são destinados ao mercado nacional e até à exportação.

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