‘Leilão inverso’ permite que empresários tenham a certeza do melhor preço. Segundo especialista, economia é imediata

Com a crise de Coronavírus afetando o faturamento da maioria das empresas desde março, há um boom de procura por métodos de redução de custos. Entre eles, a diminuição na conta de energia elétrica, que, em boa parte do comércio e indústria, representa o segundo ou terceiro maior custo.
Uma das alternativas é a adesão ao mercado livre de energia elétrica, onde a empresa pode negociar os preços diretamente com a comercializadora ou geradora de energia. Isso tende a evitar a flutuação do mercado, como o aumento autorizado pela Aneel a ser praticado pela Celesc.
A consultoria em energia Enercons, por exemplo, criou um método inovador para garantir maior economia ao empresário. A consultora promove um “leilão inverso” com fornecedores buscando o menor preço para oferecer ao consumidor.
Segundo o presidente da Enercons, Ivo Pugnaloni, a opção tem potencial para gerar uma economia de até 30%. “A ferramenta permite que o consumidor receba várias propostas ao mesmo tempo, não apenas uma ou duas. A concorrência faz com que a tarifa caia mais ainda”, disse.
Para Pugnaloni, a opção pelo mercado livre é mais vantajosa do que a instalação de placas fotovoltaicas, por exemplo. “Você vai pagar o equipamento com certeza, em cerca de cinco anos. A dúvida é se ele vai te pagar”, disse. Segundo ele, no mercado livre a economia é imediata.