Discussão gira em torno da venda de um imóvel em Mauá
Por Redação TN

A incerteza sobre o destino do Grupo Schmidt continua. Depois do adiamento da decisão para 12 de maio de 2021, a discussão judicial agora gira em torno de um imóvel em Mauá, que fica na região metropolitana de São Paulo. Segundo o advogado da Schmidt, Eduardo Agustinho, já existe uma decisão em Campo Largo (PR) que determina a venda do imóvel em leilão. “Os recursos iriam para os credores trabalhistas da empresa, porém, a decisão está suspensa. O motivo é a discussão, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), da atribuição sobre a venda dos bens.”
Agustinho explica que o adiamento para a metade do ano discutirá a viabilidade ou não de realizar essa venda para o pagamento da dívida, que chega a R$ 71 milhões. “É importante, porque, se for possível, isso aumenta a possibilidade de pagamento das dívidas por parte da empresa. Por isso, a Schmidt não fez oposição ao pedido do sindicato e demais credores e o adiamento teve cerca de 75% de aprovação. Na data, espera-se ter uma definição a respeito da possibilidade de venda para utilizar os recursos para a recuperação judicial”, declara.
Relembre
Em maio de 2020, a Porcelana Schmidt se manifestou por meio de nota oficial confirmando a redução das atividades no parque fabril de Pomerode. Dessa forma, 75 funcionários foram dispensados, restando aproximadamente 15 colaboradores e a loja de fábrica em funcionamento na cidade.