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Em busca de espaço, respeito e igualdade

Engenheira civil Marclen Marline Sacht conta sobre os desafios e conquistas da profissão

8 de março, um dia destinado a relembrar as conquistas das mulheres ao longo dos anos. Foram muitos os avanços que fizeram com que, atualmente, o público feminino pudesse escolher ser o que quiser, estar onde quiser e fazer o que quiser.

Esse foi o caso de Marclen Marline Sacht, de 28 anos, que decidiu cursar Engenharia Civil, uma profissão que ainda contempla poucas mulheres. “Seguindo os passos do meu pai, que trabalha com construção civil, optei por entrar nessa área também para podermos trabalhar juntos”, lembra.

Quando ainda estava na faculdade e morava em Jaraguá do Sul, estagiou na Prefeitura da cidade, no Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) e, em 2016, iniciou também na Paviplan Pavimentação Ltda. Quando se formou, em 2018, foi contratada como auxiliar de engenharia. Já em 2022, passou a atuar na Paviplan como engenheira civil.

A empresa, inclusive, foi a ganhadora do processo licitatório para realizar a restauração da SC-110, rodovia que liga Pomerode a Jaraguá do Sul. A obra iniciou em março de 2022 e, em maio do mesmo ano, Marclen assumiu como engenheira civil coordenando a obra.

Todos os dias, sua responsabilidade era olhar de perto o avanço da restauração. “Para mim, foi uma experiência incrível e desafiadora ao mesmo tempo, porque ainda hoje muitas pessoas não aceitam mulheres como ‘chefes’, mas com o passar do tempo acabamos minimizando essa ‘diferença’. E as pessoas veem que não há distinção entre homem e mulher, que podemos sim exercer as mesmas funções”, destaca.

Novos ares: : engenheira civil já está preparada para outro desafio profissional, dessa vez em Pomerode. FOTO: Laura Sfreddo

No entanto, em fevereiro de 2023, Marclen saiu da Paviplan e já está preparada para outro desafio profissional, dessa vez em Pomerode. “Após os seis anos na empresa, levo o conhecimento que adquiri ao longo desse período, sem contar a experiência, pois é no dia a dia que aprendemos a lidar com as diversas situações, tanto de obra quanto pessoais.”

Sobre as barreiras que as mulheres estão quebrando, ela acredita que em todas as áreas o público feminino enfrentará dificuldades. “Porém, precisamos crer em Deus, continuar de cabeça erguida, seguir nossos corações e sempre poder ajudar cada vez mais as mulheres que estão em nossa volta. Eu sempre contei com a engenheira Mariele, que me ajudou muito no meu desenvolvimento profissional, já que ela foi minha supervisora de estágio em 2016 e atuamos juntas na obra da SC-110”, salienta.

Para as mulheres, ela deixa um recado especial: “Não desistam dos seus sonhos e objetivos, pois Deus sempre está ao nosso lado nos guiando. Às vezes, as coisas não acontecem como nós queremos, mas sim como Ele quer. Somos mulheres incríveis e capazes de qualquer coisa, basta querermos e não ouvirmos as vozes que querem nos minimizar. Somos luz. Tenho muito orgulho das mulheres que vêm transformando e quebrando barreiras.”

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