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A benção de ter a figura paterna ao seu lado por muitos e muitos anos

Alidor Struck está prestes a completar 91 anos e conta sobre a vida com seus filhos, netos e bisnetos

Se há uma coisa com a qual todos concordam é que os pais deveriam ser eternos. Infelizmente, há aqueles que se vão cedo, mas, mesmo assim, permanecem para sempre em nossos corações. E há também aqueles que têm a benção de desfrutar de um tempo mais longevo ao lado da família. Esse é o caso de Alidor Struck, que está prestes a completar 91 anos e convive diariamente com os filhos, netos e bisnetos.

Alidor foi pai tarde para os parâmetros da época. Com 29 anos, um ano após casar com Rotraut, o casal teve a primeira filha. No entanto, como trabalhava como caminhoneiro e estava na estrada, ele só pode ter a oportunidade de ver o bebê 10 dias após o nascimento.  “Eu era caminhoneiro, viajava o Brasil inteiro. Fiquei sabendo no dia em que ela nasceu, mas meu patrão não me liberou para que eu fosse vê-la. Fiquei triste porque não a vi nascer, mas, quando cheguei, foi uma alegria, era minha primeira filha”, lembra com um sorriso no rosto.

Como ele não ficava muito tempo em casa, a esposa ainda morava com os pais em Pomerode Fundos. “Eram os meus sogros que cuidavam delas. Moramos lá por dois ou três anos e, depois, viemos para Testo Central. Quando a terceira filha nasceu, já tínhamos nos mudado.”

O primeiro filho homem nasceu 10 anos depois da terceira filha. Porém, por uma fatalidade do destino, ele faleceu cerca de uma década atrás. Para Alidor, ser pai é a melhor coisa do mundo, mas a maior dor que sentiu foi quando perdeu o filho. “Isso não foi fácil, aconteceu um acidente e ele ficou muitos anos andando de bengala, mas não se recuperou”, conta. Por isso, ele valoriza muito o tempo que tem ao lado das três filhas, dos cinco netos e três bisnetos.

Inclusive, uma delas mora junto com ele e, ao lado de casa e, assim, ele aproveita a presença diária de uma das netas e de duas bisnetas. Inclusive, com as pequenas de três e nove anos, a relação é de muita preocupação e carinho. “As minhas duas bisnetas são a coisa mais queridas do mundo, gosto muito delas. Quando elas vão dois ou três dias para Jaraguá, na casa do pai delas, eu já sinto falta.”

Mesmo com todo o amor que transmitiu para os filhos, Alidor admite que gostaria de ter tido mais tempo ao lado deles. Como parou de exercer a profissão de caminhoneiro somente quando estava com aproximadamente 80 anos, passou muito tempo fora de casa. “Porém, quando chegava do trabalho era uma festa, as crianças vinham correndo, entravam no caminhão. Eu sempre vinha com presentes, alguma coisa eu sempre trazia para eles sem falta. Trazia bastante do Espírito Santo aquelas caixas da Garoto, eles adoravam. E, quando era época de férias, eles viajavam comigo”, destaca.

Ser pai, para ele, representa muito, já que esse era um desejo que sempre teve. “Me faz muito feliz ainda estar podendo aproveitar com meus filhos, netos e bisnetos, isso é ajuda de Deus”.

Sobre a saúde, ele brinca: “Eu mando fazer exames e eles dizem que está tudo bom, como se diz ‘balança, mas não cai’.” Para os filhos, ele faz uma prece. “Desejo que eles sejam muito felizes e com saúde”, finaliza. 

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