A paratleta pomerodense, Marciana Seiler Piske, que pratica a modalidade de vôlei sentado, resolveu aceitar um novo desafio no mundo esportivo: conhecer a Equitação Adaptada na categoria de adestramento com cavalo.
Marciana explica que o convite para conhecer e experimentar a modalidade foi feito pela coordenadora da Associação de Paradesporto de Blumenau, a Apesblu, pela qual ela compete. “Ela sabe bem que é difícil eu dizer não, então experimentei a modalidade e gostei”, explica. Ela e outros integrantes da equipe estiveram em São Paulo para conhecer mais sobre esse esporte.
Para a paratetla, além de desenvolver novas habilidade, o contato com os animais tem um viés terapêutico muito significativo. Ela reconhece que os primeiros instantes foram permeados pelo receio.
“Montei a primeira vez antes da minha amputação, para acompanhar minha filha em um passeio. Agora, foi a primeira vez após ter sido amputada, vou dizer que dá medo, tensão, você não sabe o temperamento do animal, o que ele vai fazer, se você vai conseguir dar os comandos corretos. Mas acredito que a gente tem que aceitar o desafio para superar os nossos medos e seguir em frente”, considera.
O saldo da experiência foi positivo e Marciana explica que a Apesblu pretende marcar aulas para que os paratletas conheçam melhor a modalidade e possam futuramente disputar competições. A pomerodense é uma das que pretende se aventurar na Equitação Adaptada, mas isso não significa que ela se afastará da modalidade que já pratica.
“O vôlei sentado é a minha paixão. Não vou parar nunca! Até mesmo porque foi ele que me trouxe para o esporte, me fez dar um sim para tudo isso. Então, abandonar nunca, eu vou tentar conciliar essas duas modalidades com o meu tempo.”
