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Conexão com a natureza e aventuras nas corridas em trilha

Cristina Dumke fala da paixão pelo esporte e sua participação durante a Pedra do Baú Indomit Ultra Trail

Cristina Dumke decidiu se aventurar pelo universo da corrida em trilha, também conhecida como trail running. “Sempre gostei de estar em meio à natureza e lembro da minha primeira prova de trail run, em 2018, quando eu e a Angela Ewald, minha professora na época, nos inscrevemos para participar dos 12 km da Ultra Trail Ribeirão das Pedras, em Indaial. Para minha surpresa, consegui o primeiro lugar geral, sem ao menos ter treinado para isso. Foi ali que a minha paixão por trail run começou”, relembra.

Ela sempre foi apaixonada por esportes, mas só em 2017 entrou para o mundo da corrida. Antes disso, também já praticava o mountain bike (MTB). “São momentos prazerosos de conexão com a natureza, que nos nutrem de oxigênio, boas energias, pensamentos positivos, momentos de paz e reflexão. Quando estou ali, não imagino mais nenhum lugar onde gostaria de estar”, afirma.

Segundo a esportista, são as experiências de cada prova as responsáveis por desenvolver ainda mais características importantíssimas em sua vida, como disciplina, perseverança, organização, espírito de equipe e a garra para correr atrás dos seus objetivos e vencer. “Na vida, tudo tem que ter atitude e disciplina para fazer acontecer. Pode ser uma prova, um novo negócio, um curso ou ainda aquela dieta. No meio do caminho, vai dar vontade de desistir, mas se você continuar o resultado é incrível”, garante. E foi essa persistência que fez com que Tina, como é conhecida, concluísse a Pedra do Baú Indomit Ultra Trail, prova realizada no dia 12 de março. “Uma prova nunca é igual à outra e isso é o legal das corridas de montanha. Foram muitas dificuldades durante a prova, atletas de alto nível, atletas profissionais, todos em busca de bons resultados. Essa edição foi realmente desafiadora.”

Uma etapa realizada em condições extremas de clima e que exigiu ainda mais comprometimento dos corredores. Tina concluiu a prova em quinto lugar na classificação geral. “A gente até larga limpinha, mas nas condições que estavam as trilhas e também devido às quedas é quase inevitável não se sujar. É preciso até saber cair para que nada de grave aconteça. Por isso, a sensação de passar a linha de chegada não tem explicação, só quem corre sabe o quanto é importante. Na hora, passa em nossa cabeça toda a trajetória para chegar até ali, o desgaste e dedicação”, complementa.

Para a corredora, esse é um motivo ainda mais inspirador para continuar treinando todos os dias e buscando resultados ainda mais surpreendentes. “Quero agradecer aos meus professores Carlos Venturini e Odair Luiz dos Santos (Chico), ao meu esposo e minha família por todo o incentivo. Sempre digo e repito: só quem vive e sente na pele pode avaliar a jornada. Eu amo a minha rotina de treinamento, há sofrimento sim, mas a sensação de superação e bem-estar é infinitamente superior. Sigo a vida fazendo o que amo, com sorriso no rosto e alegria no coração”, conclui.

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