Jessyca K. Probst é moradora de Pomerode e pratica Flag Football há quase dois anos

Reds: treinos são realizados todos os sábados à tarde no Complexo Esportivo de Timbó.
Nos Estados Unidos, o Futebol Americano é amplamente conhecido e praticado. Há alguns anos, ele migrou para o Brasil e trouxe também o Flag Football, esporte derivado do Futebol Americano e muito parecido nos objetivos e regras. Em Timbó, um grupo de mulheres se reuniu para iniciar a prática do Flag Football, o time recebeu o nome de “Reds”.
Moradora de Pomerode, Jessyca Karoline Probst, de 25 anos, conheceu o time por meio de uma amiga e, há quase dois anos, começou a praticar a modalidade. “Não fazia ideia que existia esse esporte até ir ao primeiro treino, que, aliás, me senti bem perdida e confusa tentando entender como funcionava”, admite.
Porém, o amor pelos esportes nasceu ainda quando pequena. Com sete anos, Jessyca se mudou para a cidade mais alemã do Brasil e, desde o ingresso na Escola Almirante Barroso, a paixão pelo mundo esportivo começou. Dali em diante, iniciou em uma escolinha de futsal, participou de festivais de atletismo, jogos estudantis e, conforme foi crescendo, participava de competições regionais e estaduais de futebol de campo e futsal.
Bruno Agostini /Esporte: Jessyca começou a praticar Flag Football há quase dois anos.
Agora, a atleta está focada na nova modalidade que, inclusive, segundo ela, já é uma das confirmadas para os Jogos Mundiais de 2022. Para quem não tem conhecimento sobre as regras, Jessyca conta que o objetivo é avançar a bola pelo território adversário e alcançar a zona final para pontuar, ou seja, fazer touchdowns. “No Futebol Americano, para impedir o avanço do adversário, é necessário derruba-lo no chão. Entretanto, no Flag Football, basta retirar uma das fitas que os atletas usam presas na cintura. Por esse motivo, não é necessário usar todo aquele equipamento de proteção, como capacetes e ombreiras”, explica.
Os treinos da equipe em que Jessyca joga são realizados todos os sábados à tarde no Complexo Esportivo de Timbó. Em relação as competições, não há nenhum campeonato em vista devido à pandemia. No entanto, ela afirma que a região está se desenvolvendo bem, possuindo cinco times, sendo eles em Jaraguá, Corupá, Florianópolis, Blumenau e Timbó. “Já em nível Brasil, São Paulo é bem forte, lá tem vários times.” Para ela, o que mais gosta nesse esporte é marcar um touchdown. Já em relação ao maior desafio, ela admite que é jogar na defesa.
Bruno Agostini /
Mesmo que o Flag Football esteja crescendo em nível nacional, ainda não é amplamente conhecido e popular e, como já ocorreu em várias modalidades, esse também é o começo da representatividade feminina nesse esporte. “Alguns países estão mais avançados nessas iniciativas do que outros, mas é importante manter o foco e se estruturar com o objetivo de crescer e ganhar mais visibilidade. Nós mulheres estamos mostrando que podemos fazer o que quisermos e que somos capazes de atuar em qualquer área, principalmente no esporte”, declara.
Para quem deseja ingressar no Flag Football, ela faz um convite especial: “Se você gosta de desafios e quer se apaixonar por esse esporte maravilhoso, assim como eu me apaixonei, entre em contato e venha participar de um treino!”
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Foto: Bruno Agostini
Esporte: Jessyca começou a praticar Flag Football há quase dois anos.Foto: Bruno Agostini
Reds: treinos são realizados todos os sábados à tarde no Complexo Esportivo de Timbó.Foto: Bruno Agostini