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Uma vida de dedicação à Rede Feminina de Combate ao Câncer

Há 19 anos Claudete Niederle contribui com o trabalho realizado em Pomerode

Há 19 anos, Claudete Niederle, hoje com 60 anos, decidiu que queria fazer a diferença em sua comunidade. Impulsionada pela curiosidade e pelo desejo de ajudar, ela se tornou voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pomerode (RFCC), uma decisão que marcaria sua vida e a daqueles ao seu redor. “Na época, eu procurei as voluntárias porque queria ajudar de alguma forma.”

Sua história com a Rede Feminina começou com uma visita ao brechó da instituição, onde ela foi recebida por voluntárias que a incentivaram a se juntar à causa.

Desde então, Claudete tem sido uma presença constante e ativa, contribuindo de inúmeras formas para o bem-estar de pacientes e para o sucesso da entidade. “A Rede virou minha segunda casa e quando posso estou aqui.”

Ao longo de quase duas décadas, Claudete desempenhou diversas funções dentro da Rede Feminina. Ela começou trabalhando no brechó, onde vendia itens e ajudava na organização, e depois expandiu suas atividades para o artesanato.

Artesanato: Claudete se dedica às atividades que as voluntárias realizam produzindo as mais variadas peças. Foto: Arquivo RFCC

Ao longo dos anos, Claudete também fez parte da diretoria por dois mandatos e se envolveu em várias outras tarefas, como vender camisetas, rifas e ajudar no café da rede. “Como voluntária, você pode desempenhar várias funções e eu acabei optando por aquelas que eu mais me identificava.”

A trajetória da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pomerode se confunde com a própria história de Claudete. Ela testemunhou e participou das mudanças e melhorias que a organização passou ao longo dos anos, desde a superação de dificuldades iniciais, como a falta de um espaço adequado, até a construção de instalações que permitiram um trabalho mais eficiente e organizado. “Tínhamos espaços bem pequenos no começo e que eram alugados, a gente se virava como podia”, relembra.

Claudete lembra com carinho e admiração de voluntárias que se dedicaram profundamente à causa, como Vilma Carlini, cujo exemplo de dedicação e altruísmo continua a inspirá-la. “Ela foi um grande exemplo para mim e até hoje me lembro com carinho”, afirma.

A Rede Feminina, além de ser uma fonte de apoio para pacientes com câncer, também se tornou uma segunda casa para Claudete e outras voluntárias, um lugar onde elas encontram alegria e realização ao ajudar os outros. “Viramos uma grande família.”

Prevenção: voluntária atua também nas atividades de conscientização das mulheres. Foto: Laura Sfreddo/Testo Notícias

A importância do trabalho de Claudete e de todos os voluntários da Rede Feminina se torna ainda mais evidente durante o Outubro Rosa, um período de conscientização sobre o câncer de mama.

Através de palestras e outras atividades, a entidade busca informar e apoiar mulheres, enfatizando a importância do diagnóstico precoce e do autocuidado. “Acredito que a nossa principal missão é conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção.”

A mensagem de Claudete é clara: todos podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas. “Acho que a gente sempre tem um pouquinho para contribuir de alguma forma. E o apoio da comunidade é essencial para o sucesso de iniciativas como a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pomerode.”

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