Você ouviu falar de um strudel de repolho refogado na manteiga com creme de gorgonzola? E um de linguiça Blumenau com Kraeuterkaese e queijinho branco? Esses e outros sabores exclusivos, criados pelas doceiras Mariza Glau e a filha Ketlyn, têm feito sucesso na Casa do Strudel.
O Café, localizado no Vale do Selke, surgiu com o intuito de receber cicloturistas, que se aventuram pelas belas paisagens de Pomerode, mas tem agradado também moradores e visitantes que buscam sabores únicos e um ambiente acolhedor.
Há um ano, o local integrou-se ao Circuito de Cicloturismo do Vale Europeu, atendendo à demanda dos ciclistas que buscavam um lugar para descansar e se alimentar enquanto visitavam a propriedade que já era conhecida pela produção de bolachas artesanais.
Segundo Mariza, inicialmente, a doceria, que também faz parte da Rota do Imigrante, já oferecia alguns itens para o café e as tradicionais bolachas artesanais, mas a demanda crescente levou à expansão do cardápio. “Com a inauguração da loja nova, há cerca de nove meses, a oferta de cafés, salgados e doces foi ampliada para atender não só aos ciclistas, mas também a outros visitantes.”
Um dos destaques do Café e Casa do Strudel são os inusitados e saborosos sabores da iguaria. Mariza explica que inicialmente começaram com a produção própria de três sabores tradicionais: queijo, banana e maçã. “Nós fazemos tudo aqui e as receitas foram desenvolvidas por mim e pela Ketlyn.”
Com o tempo, as doceiras começaram a explorar novos sabores, incluindo combinações inusitadas como o strudel repolho refogado na manteiga com creme de gorgonzola, sugerido por uma visitante que experimentou uma massa similar em sua infância. “A combinação, além de ser uma novidade para os clientes, oferece uma opção acessível e saborosa, quem prova garante que é delicioso.”
Outra opção que também faz muito sucesso é o strudel de linguiça Blumenau com Kraeuterkaese e queijinho branco, que de acordo com as doceiras, é um dos preferidos entre os clientes.
E nos sabores salgados, há ainda a opção do strudel de bacon com alho poró e creme de gorgonzola, strudel de frango com Kraeuterkaese de parmesão e strudel de palmito com creme gorgonzola. Já nos recheios doces, há a opção deliciosa com recheio de abacaxi com chocolate branco, que acompanha sorvete. “Nossa produção é cuidadosa e carregada de amor, mantendo a tradição e o toque artesanal.”
As doceiras também se preocupam em atender a todos os paladares e necessidades alimentares, incluindo opções para pessoas com restrições de glúten e lactose. “Mesmo com o desafio de evitar contaminação cruzada, tentamos oferecer alternativas para que todos possam desfrutar do nosso café.”
As sócias afirmam que têm planos de expansão do espaço, incluindo a construção de um deck e a renovação dos móveis, mas mantêm o foco em oferecer um atendimento personalizado e acolhedor. “Nós valorizamos a experiência de cada um dos visitantes. Por isso, mantemos nosso atendimento de forma mais acolhedora, com aquele gostinho de interior.”
Para Mariza e sua filha, cozinhar vai além da produção de alimentos, é uma forma de compartilhar experiências e criar conexões. “A nossa história é marcada por superação e adaptação, especialmente durante a pandemia, quando precisamos nos reinventar e encontrar novas maneiras de continuar oferecendo nossos produtos.”
Com um mix de tradição e inovação, as doceiras seguem construindo sua história e encantando todos que passam pelo Vale do Selke. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h30min às 17h, além de atendimento aos domingos com agendamento.
Atualmente, a Doceria Glau e o Café Casa do Strudel são mais do que um local de parada para ciclistas. “Virou um destino que atrai visitantes de diversas regiões do país, todos em busca da qualidade e do sabor que só encontram aqui. E isso nos deixa felizes e motivadas a trazer ainda mais novidades.”
