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Superação e esperança na espera por um doador compatível

Pomerodense Isis Gabrielle Kohls conta sobre a descoberta da Pneumonite por Hipersensibilidade Crônica

No dia 3 de novembro, a jovem Isis Gabrielle Kohls, de 22 anos, passou por uma alteração significativa na rotina. Diagnosticada com Pneumonite por Hipersensibilidade Crônica, a pomerodense se mudou para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, para uma nova etapa na vida.

Há mais de três anos, Isis começou a apresentar sintomas de tosse seca com evolução para cansaço físico. “Passei por vários especialistas e por muitos tratamentos sem melhora até encontrar um pneumologista que solicitou a biópsia pulmonar. Realizei o exame no dia 6 de dezembro de 2022, o qual teve o diagnóstico de Pneumonite por Hipersensibilidade Crônica”, explica.

De acordo com ela, essa doença é um tipo de inflamação pulmonar que ocorre no interior ou ao redor dos alvéolos e dos bronquíolos e é ocasionada por uma reação de hipersensibilidade à inalação de poeiras orgânicas. “O meu tratamento foi realizado com imunossupressor sem evolução de melhora e, após esse período, sigo em tratamento com corticosteroides.”

Mudanças: registro feito na Santa Casa da Misericórdia. Foto: Arquivo Pessoal

Como não há cura para a doença, somente tratamentos, o transplante de pulmão é a única esperança para uma segunda chance de vida. Diante disso e por orientação médica, Isis foi encaminhada a Porto Alegre, na Santa Casa da Misericórdia, para dar continuidade ao tratamento e aguardar por um transplante pulmonar.

Ela se mudou para a capital ao lado dos pais e, segundo a jovem, a família está se adaptando bem à vida na “cidade grande”. “Morar próximo do hospital tem sido muito prático, já que conseguimos fazer tudo a pé. O tratamento em Porto Alegre segue o mesmo do que eu fazia em Pomerode, com o uso contínuo de corticoide. Além disso, a fisioterapia de reabilitação cardiopulmonar tem sido fundamental para fortalecer a musculatura e também melhorar minha qualidade de vida”, conta.

Neste momento, Isis segue com fé e esperança para que, em breve, receba a tão esperada ligação para realizar o transplante. “O processo é bem complexo e envolve diversos fatores, como compatibilidade sanguínea, tamanho corporal e condições clínicas. Não existe uma ordem fixa na fila, pois a prioridade é encontrar um doador compatível com as minhas características.”

Pela conta do Instagram @isisgabi25, ela começou a compartilhar um pouco sobre a jornada com a doença de Pneumonite por Hipersensibilidade Crônica. Na primeira publicação, contou querer dividir experiências e informações e, dessa forma, apoiar quem também passa por desafios semelhantes ou mesmo contar sobre sua trajetória aos que tem interesse em acompanha-la.

Em outra publicação, Isis revelou a mudança para Porto Alegre e a espera pelo transplante. “Mais uma etapa iniciando na minha vida, sigo firme e em paz, pois confio nos planos de Deus e sei que tudo o que Ele tem preparado para mim é perfeito. Seja um doador de órgãos”, enfatizou.

Por fim, a jovem deixa um recado especial a todos que estão ao lado dela nessa caminhada. “Agradeço a Deus por colocar pessoas tão especiais ao meu lado, como minha família e meus amigos. Quero agradecer a todos pelo carinho e pelas orações recebidas.”

Proibido reproduzir esse conteúdo sem a devida citação da fonte jornalística.

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