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Pomerodense passa em 1° lugar em Mecatrônica das escolas públicas no IFC

Nicole Rozental Alves conta como nasceu a paixão pela área da engenharia

A pomerodense Nicole Rozental Alves, de 15 anos, passou em 1° lugar em Mecatrônica das escolas públicas no Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Blumenau.

A ex-aluna da Escola Básica Municipal Hermann Guenther, agora, está cursando o Ensino Médio com Técnico Integrado no instituto. Nicole decidiu estudar Mecatrônica, que consiste em um ramo multidisciplinar da engenharia.

É uma área que combina conhecimentos de elétrica, mecânica e informática para criar máquinas inteligentes, controladas por computadores. Ela conta que já havia tido um primeiro contato com a Mecatrônica antes de ir para o IFC e, assim, surgiu o desejo de seguir no ramo. “Eu pude conhecer o curso através de uma bolsa ofertada pela parceria Senai e a Rede Municipal de Ensino”, comenta.

A aluna revela que, após a bolsa, a vontade de continuar estudando na área só aumentou. “Eu queria me aprofundar mais no ramo da Mecatrônica. Agora, me especializando no instituto, espero poder ter mais oportunidades de emprego.”

Nicole relembra como foi o processo no momento da escolha para o Ensino Médio. “Eu já desejava fazer um curso técnico de Mecatrônica e notei que ele havia sido aberto recentemente pelo IFC Campus Blumenau”, evidencia. E foi assim que ela viu a chance de seguir com aquilo que almejava.

A aluna acrescenta que, ao ver que havia passado em 1° lugar em Mecatrônica nas escolas públicas do IFC, teve um sentimento de alegria e emoção. “Foi muito gratificante. Eu vi que valeu a pena meu esforço, juntamente com a ajuda da Escola Hermann Guenther e, em especial, ao diretor Jelson e os professores Luciane Bortolotto, Gilvan Reis e Fernando Rossi”, destaca.

As aulas de Nicole iniciaram no dia 15 de fevereiro e ela pôde experimentar um pouquinho de como será o curso. “Já conheci o campus e a metodologia de ensino. É tudo muito diferente do que estava acostumada, mas já fiquei bem empolgada”, comenta.

Mulheres na engenharia

Segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), em 2022, o número de mulheres registradas como engenheiras no Brasil corresponde a apenas 19,3%.

Contudo, a participação feminina entre os profissionais ativos na engenharia era de 15%. Mesmo com o baixo número de mulheres na área, Nicole revela que pretender continuar estudando Mecatrônica após finalizar o Ensino Médio. “Sonho em ingressar na USP ou na UFSC para seguir no ramo. Além disso, pretendo conseguir um emprego em alguma empresa local para colocar em prática o que estou aprendendo”, finaliza.

Geralmente, a engenharia é um ramo dominado por homens. No entanto, mesmo com a baixa porcentagem de mulheres na profissão, dados mostram que o sexo feminino vem se interessado cada vez mais pela área.

Ainda no ano de 2022, o sistema Confea contava com 200 mil engenheiras inscritas. Número este que veio crescendo ao longo dos anos, considerando que apenas 12% de mulheres compunham o plenário dos 27 conselhos regionais de Engenharia e Agronomia em 2019.

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