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Na missão de ser pai, um amor incondicional

Gilmar Hackbarth fala sobre as alegrias e os desafios da paternidade

O amor de um pai pode ser medido por seus ensinamentos, carinho e presença. É assim que Gilmar Hackbarth define a missão que recebeu com a chegada da paternidade em sua vida. “Ser pai é assumir responsabilidade de ajudar a cuidar dos filhos, estar diariamente orientando e ensinando-os a fazer as escolhas certas da vida.”

Há 17 anos, a chegada do primeiro filho, Thiago Kauã, trouxe para Gilmar sentimentos nunca antes experimentados. “Lembro que estava muito ansioso e a emoção de vê-lo foi algo indescritível”, relembra.

Com o caçula, Diego Allan, de apenas quatro anos, não foi diferente. Segundo Gilmar, mesmo com toda a experiência, seu coração foi tomado por uma alegria sem medida. “Sempre é emocionante ver o nascimento de cada filho”, garante.

Laços: após a perda da esposa, Gilmar ressignificou sua missão como pai. Foto: Arquivo Pessoal

Em 2023, a missão de Gilmar como pai se tornou ainda mais significativa e profunda. A perda prematura de Marli, sua esposa e companheira de vida, fez com que ele ressignificasse seu papel de pai. “Foi muito difícil e você nunca estará preparado para isso. Tudo mudou de um dia para o outro e só quem passa por isso sabe como é”, declara emocionado.

Gilmar afirma que essa tem sido a missão mais difícil de sua vida, mas que tem buscado forças em tudo o que viveu com a companheira. “Você tem que tomar decisões sozinho e, às vezes, não sabe se está fazendo certo ou não. Mas estou sempre tentando fazer o melhor para os meus filhos, para que eles sempre sigam no caminho certo da vida”, garante.

Uma paixão mantida há gerações

Gilmar é uma das figuras muito conhecidas no esporte pomerodense. Como dirigente da Cancha do Gilmar, tem trabalhado para manutenção da Bocha no município. “Eu comecei a jogar quando tinha 10 anos. Na época, meu avô e meu pai fizeram uma cancha que tinha o chão batido.”

A paixão que Gilmar agora compartilha com o primogênito, Thiago Kauã, começou com o pai, o Sr. Curt. “Meu pai joga há mais de 40 anos. Já o Thiago começou desde pequeno, porque nós já tínhamos a cancha de Bocha”, explica.

A parceria de Gilmar com Curt já rendeu a conquista de alguns campeonatos. “Eu e meu pai já jogamos muitos jogos juntos. O Thiago jogou a primeira vez com meu pai nessa edição do Municipal de Bocha.”

Gerações: Gilmar, o pai Curt e o filho Thiago com o troféu de vice-campeonato do Municipal de Bocha 2024. Foto: Patrícia Beviláqua

Neste ano, os três tiveram o privilégio de conquistar o vice-campeonato do Municipal. “Foi uma emoção muito grande ver meu pai jogando com meu filho na final desse ano, na oportunidade eu estava como juiz da partida.”

Segundo Gilmar, a relação de cumplicidade entre as três gerações é mantida dentro e fora da cancha. “Meu amor e admiração pelo meu pai vai muito além da Bocha. Ele representa muito pra mim, sempre esteve ao meu lado quando mais precisei, me apoiando em qualquer situação. É um paizão pra mim. Desejo um feliz Dia dos Pais a todos os pais, especialmente pro meu pai Curt”, complementa.

Paternidade: Gilmar ao lado dos filhos Thiago Kauã e do pequeno Diego Allan. Foto: Laura Sfreddo/Testo Notícias

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