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Na família, um exemplo para a vida

Otto Hoffmann, de nove anos, criou o amor pelo escotismo inspirado no pai e irmãos

Desde que nasceu, Otto Hoffmann viu de perto os pais e irmãos mais velhos se dedicando ao escotismo. No entanto, por só poder ingressar no Grupo Escoteiro Pomerano com seis anos e meio, ele precisou esperar a idade chegar para seguir os passos da família.

Para ele, o escotismo representa muita diversão e aprendizado. “Desde que eu era pequenininho eu queria ir, porque meus irmãos mais velhos já iam. Eu gosto muito de estar lá”, conta.

Otto comenta as principais mudanças que teve na rotina após se tornar um lobinho. “Sábado, ao invés de eu ficar em casa, eu tenho que ir pro escoteiro. Isso é todo sábado e, quando tem acampamento, ficamos sábado e domingo.”

Como o escotismo entrou na família

Raphael Hoffmann, pai dos três meninos, foi membro juvenil do Oásis até o grupo fechar. “Depois de cerca de 10 a 12 anos, fundamos o Grupo Escoteiro Pomerano. Ao total, faço parte há 20 anos do movimento escoteiro, esses foram todos os anos que eu participei, não corridos.”

Já a Barbara conheceu Raphael quando ele ainda fazia parte do grupo antigo. Segundo ela, ele sempre sentiu a necessidade de continuar no ramo escoteiro, sempre quis retribuir para a sociedade o bem que havia recebido quando criança e adolescente, destacando sempre a importância que o movimento teve em sua formação.

Em família: Raphael ao lado dos filhos Gabriel, Otto e Pedro (da direita para a esquerda) quando recebeu o certificado de bons serviços (20 anos) da União Nacional dos Escoteiros do Brasil. Foto: Arquivo pessoal

Por isso, não demorou para que unisse os amigos e conhecidos e formasse um novo grupo de escoteiro. “Iniciativa que só é possível por que existem pessoas apaixonadas pelo movimento e são voluntários dedicados e comprometidos com objetivo”, evidencia.

Pedro, filho mais velho, tem 17 anos, mas entrou no grupo quando tinha oito anos e meio. Já Gabriel está com 14 anos e, assim como Otto, iniciou no escotismo quando tinha seis anos e meio. “Os dois mais novos chegaram a marcar a data que poderiam entrar no calendário.”

Dedicação e superação

Mesmo que, para as crianças, o escotismo é sinônimo de diversão, há muito mais além disso. “No fundo, elas estão aprendendo a respeitar o próximo e a hierarquia, respeitar a natureza, a fazer mais com menos, aproveitar sempre o melhor do que a natureza nos oferece. Com isso, acabamos formando cidadãos melhores, porque eles saem da sociedade, trabalhando melhor em equipe e respeitando o mundo em que eles convivem”, explica Raphael.

Para eles, o grupo escoteiro representa algo pertencente à rotina da família. “Visto que isso já estava presente antes mesmo de termos nossos filhos. É um compromisso e comprometimento. Para as crianças, é diversão, amigos, aprendizado. Para nós, adultos, é dedicação, mas também um lugar onde encontramos bons amigos e boas pessoas. Desses anos acompanhando o Grupo Escoteiro Pomerano, surgiram amizades maravilhosas que levaremos para a vida. É bonito de ver também a dedicação de pais zelosos que levam, buscam e participam”, finaliza Barbara.

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