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Mãos que moldam histórias: a trajetória de Ademir Krahn na marcenaria

Morador de Pomerode compartilha suas experiências na profissão

Ser um artesão significa muito mais do que a produção de peças e produtos, é também a dedicação de tempo, concentração e amor pelo trabalho. Com o auxílio de ferramentas, o profissional traz um toque especial para as casas com móveis e decorações feitos à mão.

Em Pomerode, o artesanato está presente em diversas áreas. Uma delas é a marcenaria, na qual artistas transformam pedaços de madeira em objetos úteis ou decorativos.

Essa ocupação está presente na vida do morador de Pomerode, Ademir Krahn, desde cedo. “Já vem de sangue. Meu pai, meu avô, meu primo e meu tio foram marceneiros, eu já trabalhei na área em outros lugares também, mas comecei a me dedicar mais com a implantação da Escola de Tornearia no Centro Cultural”, revela.

marcenaria
De geração em geração: a marcenaria está presente na vida de Ademir desde cedo. FOTO: Daiane de Ramos/Testo Notícias

Após isso, ele começou a fabricar máquinas para os artesões produzirem suas obras, como serra-fita, serra circular, tornos normais e copiadores, lixadeiras, entre outros.

Ademir conta que aprendeu a mexer com marcenaria vendo os funcionários e o próprio pai atuando na área. “Depois, eu comecei a trabalhar na Netzsch e o meu foco continuou o mesmo, só que ao invés de madeira, eu usava ferro. Foi aí que adquiri ainda mais habilidades em geometria e montagem de solda.”

Porém, ele destaca que o que lhe motivou a seguir na área foi começar a produzir seus próprios móveis de casa quando trabalhava em uma marcenaria de um colega. “Eu fiz vários armários, os móveis da minha cozinha e praticamente toda a estrutura da casa da praia que tenho, desde janelas até portas. A partir disso, fui evoluindo”.

O marceneiro frisa que um bom artesão deve ter muita vontade e dedicação para trabalhar e planejar as coisas que produz. Atualmente, ele ainda produz peças de madeira, mas sob encomenda.

Ademir fala sobre o que a marcenaria representa em sua vida. “Me lembra o meu pai, o trabalho que ele teve para sustentar nossa família. Então me sinto muito feliz vendo que estou seguindo no mesmo ramo”, acrescenta.

Por fim, o artesão deixa uma mensagem para aqueles que desejam começar a atuar na área da marcenaria. “Muito cuidado com as máquinas, pois são perigosas. Mas, apesar disso, vale a pena… É muito gratificante você começar algo, terminar e ver o produto pronto.”

Veja alguns projetos produzidos por Ademir:

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