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Liberdade, belas paisagens e a paixão sobre duas rodas

Janete e Arnaldo Will falam sobre os lugares e as aventuras a bordo de uma Harley-Davidson

Janete Wollick Will, 56 anos, e Arnaldo Will, 65, já percorreram milhares de quilômetros no Brasil e fora dele. As aventuras do casal começaram há 10 anos e, desde então, nunca mais pararam. “É algo que você não consegue deixar de lado, são amigos feitos pelo caminho e paisagens apreciadas de um ângulo que só uma moto pode te oferecer.”

Arnaldo já era apaixonado por motos antes de conhecer Janete. “Acho que tive minha primeira moto com uns 18 pra 19 anos, e depois disso nunca mais parei, sempre aumentando o tamanho, mas nunca longe delas. Ao todo já foram sete modelos diferentes ao logo da vida e um amor particular pelas Harley-Davidson.”

Em uma oportunidade, o representante comercial pôde conhecer a famosa Rota 66, nos Estados Unidos. “Fiz essa viagem antes de conhecer a minha esposa, e andei também na Califórnia, Miami, Las Vegas e São Francisco. Em outra oportunidade conheci o Canadá. Mas nesses casos, fomos de avião e alugamos as motos por lá.”

Já Janete, quando mais nova, espiava com orgulho os modelos do irmão, mas nunca teve um para chamar de seu. “Meus pais ficavam meio preocupados em saber que estava andando de moto por aí.”

Quando se conheceram, a paixão pelas motos da lendária marca Harley-Davidson foi um ingrediente extra para que o romance desse certo. E os dois se tornaram grandes parceiros de vida e de aventuras. “Quando você sente a liberdade da estrada pela primeira vez não consegue mais parar.”

Liberdade: casal já conheceu muitos lugares a bordo de uma Harley-Davidson. FOTO: Marta Rocha

A primeira grande viagem do casal foi para o Brasília Capital Moto Week. Antes disso, já tinham experimentado roteiros mais curtos para a Serra Catarinense. “Gostamos de ir aproveitando o caminho, fazemos paradas a cada duas ou três horas e vamos registrando tudo.”

Em 2018, um novo desafio mobilizou o casal. Dessa vez o roteiro contemplava uma aventura de quase nove mil quilômetros até a Argentina e o Chile. “Foram 19 dias de uma experiência única e seguimos até o Deserto do Atacama, na fronteira com o Peru. Sempre que fazemos essas viagens mais longas, acabamos indo em grupo, nunca sozinhos.”

Ao longo de dez anos, destinos próximos e outros nem tanto, já perderam a noção de quantas cidades conheceram. Mas além de Santa Catarina, garantem que já passaram pelos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Brasília e Rio Grande do Sul. Dos países da América do Sul tiveram a oportunidade de conhecer o Paraguai, Chile e Argentina.

“Se tem um lugar que todo motociclista quer conhecer é o Ushuaia (Argentina) e esse com certeza também é um sonho nosso”, revela Janete. “Andamos muito na Argentina e acho um dos lugares mais lindos para se conhecer de moto, com estradas muito boas e seguras, além das belas paisagens”, complementa Arnaldo.

Além das viagens no estilo “bate e volta” e “bate e fica” o casal já tem programado para o segundo semestre deste ano dois roteiros para participar dos encontros Harley-Davidson que ocorrem nas cidades de Encarnación e Ciudad del Este, no Paraguai.

“Eu sempre brinco que a Harley-Davidson é uma religião e muita gente ri, mas basta você olhar a quantidade de apaixonados por essas motos ao redor do mundo e isso atravessa gerações. Talvez seja a liberdade que ela te traz, ou os amigos que você faz pelo caminho, é algo que não pode ser explicado, apenas sentido”, conclui Arnaldo.

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