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Furão e lontra são resgatados em Jaraguá do Sul

Enquanto o primeiro foi levado ao Fujama por uma moradora, o segundo animal foi retirado de um jardim residencial no bairro Rio Molha

Os destaques para a rotina de trabalho da equipe do Programa Resgate de Fauna da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) de quarta-feira, dia 16, foram um furão nativo (galictis cuja) e uma lontra (lontra longicaudis). De acordo com um dos biólogos da equipe, Christian Raboch, o furão não chegou a ser resgatado. “Na verdade, foi uma senhora que nos trouxe. Segundo nos contou, a mãe do animal se envolveu numa briga com um cachorro e logo depois a moradora encontrou o filhote. Ela acabou ficando com o pequeno furão, criando-o por alguns dias, mas depois resolveu trazê-lo para cá”, relatou.

Apesar de bem intencionada, Raboch disse que este tipo atitude atrapalha no desenvolvimento do espécime e, consequentemente, na sua devolução à natureza. “Percebemos que o animal estava manso, parcialmente domesticado. Agora vamos avaliar se o enviamos para o Centro de Triagem de Animais Selvagens – Cetas – em Florianópolis ou o manteremos por aqui”, explicou.

Foto: Secom Prefeitura de Jaraguá do Sul

O biólogo lembrou que muita gente confunde o furão nativo, espécie típica da Mata Atlântica e protegido por lei, com o furão norte-americano, conhecido como ferreti e comercializado como pet não convencional.

Já a lontra precisou ser resgatada no jardim de uma residência no Rio Molha, próximo ao ribeirão que corta o bairro. O animal estava debilitado e precisou ser medicado. Segundo o biólogo da Fujama, Gilberto Duwe, o espécime permanece em observação e se tiver melhora deverá ser devolvido à natureza.

Avistamento – O avistamento de lontras tem sido frequente nos rios que cortam Jaraguá do Sul. Recentemente, grupos deste animal foram vistos no rio Itapocu próximo ao Parque Via Verde, próximo à Estação de Tratamento do Samae no Água Verde e mais recentemente no rio que passa dentro da própria sede da Prefeitura de Jaraguá do Sul. “Isto demonstra que a população deste animal tem aumentado o que é um bom indicativo de que a poluição dos nossos rios está diminuindo”, observou. “Outro aspecto é que a lontra é um carnívoro que se alimenta, predominantemente, de peixes o que demonstra que a oferta deste alimento também está aumentando”, argumentou Duwe.

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