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Do sedentarismo à atividade física, uma mudança radical de vida

Ao ser internado com diabetes e pressão alta, Philipe Martins Silva se viu obrigado a adquirir novos hábitos

Um antes e depois que pode ser percebido não só fisicamente, mas também mentalmente. É dessa forma que se resume a caminhada de Philipe Martins Silva, de 30 anos, o qual precisou mudar radicalmente o estilo de vida após ser internado com diabetes e pressão alta.

Antes desse momento, considerado um divisor de águas para Philipe, ele mantinha hábitos nada saudáveis. Além de não praticar qualquer atividade física, não se importava com a alimentação que mantinha. “Eu só comia besteira, era só pizza, coxinha, etc, e isso desencadeou uma diabetes, que descobri em 2020. Eu comecei a ter muita tontura, ia ao banheiro direto e achava isso estranho.”

Por isso, decidiu ir ao posto de saúde e relatar a situação. Quando se consultou com o médico, informou o que estava acontecendo e a avaliação constatou que a diabetes dele estava em 563 e a pressão em 18 por 9. “Nesse dia, fui transferido para o hospital, onde fiquei por uma semana, até estar tudo controlado.”

No entanto, foi nesses sete dias de internação que começou a questionar a vida que estava levando até aquele momento. “Depois de sair do hospital, precisei mudar toda a rotina, minha alimentação, comecei a tomar medicamentos para controlar a diabetes e a pressão. Foi quando iniciei na academia e passei a fazer caminhadas”, lembra.

Após três anos, Philipe admite ser uma pessoa completamente diferente. Se, no passado, não praticava nenhuma atividade física, hoje vai todos os dias à academia. Se, antes, comia de forma descontrolada alimentos prejudiciais à saúde, hoje se preocupa com a alimentação. “Além de ter perdido 19 quilos, não tomo mais remédio para a diabetes e continuo somente com o da pressão, mas que está controlada”, destaca com entusiasmo.

Mudança: além de perder 19 quilos, os novos hábitos fizeram com que a diabetes e a pressão ficassem controladas. Foto: Arquivo pessoal

Olhando para trás, ele entende que, naquele momento, não importava o que dissessem, não estava preparado para mudar. “O Philipe de antes não queria saber de nada, só comia besteira, não se preocupava em fazer exercício físico. Os meus amigos vinham falar comigo, me davam conselhos, mas naquela época eu não queria saber, acreditava que estava bom daquele jeito. Quando fiquei uma semana internado e tive alta, precisei mudar tudo. Hoje, sou totalmente diferente do Philipe de antes, estou mais focado, me cuidando mais e estou 100%.”

Por isso, se ele pudesse dar uma dica para as pessoas, diria que é possível sim mudar e a melhor coisa a fazer é cuidar do seu corpo e da saúde. “Eu achava que não mudaria nunca, mas depois de quase três anos de academia, vejo que é possível ter uma vida mais saudável e ficar bem consigo mesmo. A saúde agora é minha prioridade”, completa.

Dia Mundial da Saúde

Celebrado em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde marca o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde, em 1948. Em 2023, a OMS comemora 75 anos e propôs o tema “Saúde para Todos”.

Diante disso, a data tem como objetivo conscientizar a população sobre qualidade de vida e diferentes fatores que afetam a saúde populacional. Este é um momento para que sejam discutidas questões sérias relacionadas à saúde.

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