Maico Idair Wilhelm, 39 anos, luta contra uma doença autoimune que tem ocasionado vários agravamentos em seu estado de saúde. Há 12 anos, o morador de Pomerode foi diagnosticado com a Síndrome Antifosfolípide. “Após alguns exames, o médico começou a desconfiar que eu pudesse ter a doença.”
A enfermidade atinge o sistema imunológico, ataca erroneamente proteínas normais do sangue, ocasionando coágulos de sangue dentro de artérias, veias e órgãos. “Minha rotina mudou bastante porque a doença já desencadeou o desenvolvimento de uma trombose de cinco acidentes vasculares Cerebrais (AVC), o último em fevereiro desse ano”, conta.
Segundo Maico, esse último AVC acabou agravando ainda mais seu quadro de saúde. “Eu tenho muita dificuldade para andar, me sinto fraco, pois estive quase um mês internado e ainda tive pneumonia. Além disso, tenho que fazer exames de sangue e consulta médica de forma frequente, preciso tomar remédios contínuos e não posso fazer nenhuma cirurgia que não seja caso de vida ou morte.”
Antes do último AVC, Maico atuava como motorista de aplicativo, mas precisou se afastar para focar em sua saúde. “Preciso me recuperar bem para voltar à rotina normal.”
Para os familiares e amigos, o sentimento é um só: o de gratidão por todo o apoio que tem recebido durante o tratamento. “Preciso agradecer imensamente a todas as equipes médicas que me atenderam, sem elas eu não estaria mais aqui. Também serei sempre grato ao meu irmão, minha mãe e padrasto e amigos, cada um me ajudando como pode, tanto de forma profissional, quanto com uma oração ou até financeiramente, muito obrigado.”