Por Genemir Raduenz, Edson Klemann, Johan Ditmar Strelow e Cláudio Werling

Roberto Maske (direita) e Sandro Romig (esquerda) fazem um novo registro 33 anos depois no mesmo cenário utilizado para a capa do disco em 1986.
Nos remetemos ao ano de 1984 quando Roberto Maske e Sandro Romig tinham 11 anos. Os pais dos meninos Arno Maske e Ingo Romig participavam das reuniões da ACIP e sempre no final do encontro Arno tocada seu Bandoneon e manifestou certa vez que gostaria muito de ver um menino tocando o instrumento.
Ingo Romig ao escutar esse desejo menciona para Arno, “eu tenho um menino”!!! Pouco tempo depois Sandro Romig inicia aulas de Bandoneon na casa de Arno Maske. Essas aulas despertaram o interesse do filho de Arno, foi quando Roberto disse ao pai que também gostaria de aprender a tocar.
Dessa forma, os dois meninos praticamente iniciaram suas aulas juntos em meados de setembro de 1984. Já em outubro os meninos se apresentam no aniversário do então prefeito Eugênio Zimmer mesmo tocando somente duas músicas (uma marcha e uma valsa). Logo Eugênio convidou os mesmos para participar do desfile da Oktoberfest que também iniciava naquele ano.
Os meninos tocaram as duas músicas que sabiam ao longo de todo o desfile. Viraram atração no desfile, dois meninos tocando Bandoneon quando o instrumento era considerado “coisa de velho”. Os meninos despertaram atenção e surgiram muitos convites para eventos. Os ensaios tiveram que ser intensificados para ampliar o repertório, e sendo meninos de Pomerode, logo ocorreu a associação e foram chamados de “Os Meninos Pomeranos”.
As apresentações também ocorreram em outros estados como RS e RJ, bem como, por 03 anos consecutivos representaram a extinta Gaitas Hering na Feira de instrumentos musicais na Bienal do Ibirapuera (SP). Os meninos gravaram seu disco no final do ano de 1986 e o lançamento ocorreu no início de 1987, ou seja, menos de 03 anos após os primeiros ensaios daqueles que viriam a ser OS MENINOS POMERANOS.