Roland Ehlert é um dos pomerodenses descendente dos imigrantes pomeranos que se instalaram nas margens do Rio do Testo a partir de 1863. Sempre foi um apaixonado pela história e cultura dos imigrantes, principalmente pela manutenção da língua pomerana, o platt.
Em seu vasto acervo encontram-se fotos, documentos e artigos daqueles que atravessaram o oceano em busca de novas oportunidades.
Logo que as primeiras colunas dos Pomeranos do Vale Europeu foram publicadas se interessou pelo tema, passando a ser um dos leitores mais assíduos do conteúdo. Não demorou para que suas contribuições começassem a aparecer também nos artigos.
Uma forma que, segundo Roland, serve para valorizar tudo o que seus antepassados viveram. “Quando vocês procuram falar sobre algumas famílias, de como elas vieram para cá, como se desenvolveram, como trabalharam e que perigos correram, muita gente que talvez lê esse jornal, pode aprender com isso, também é uma honra para aqueles que estão vivos e vocês falam daquelas famílias”, reforça.
Para o aposentado é esse conhecimento compartilhado que garante a perpetuação da história. “Isso, em primeiro lugar é muito louvável. Nós que temos mais idade, muitas histórias nós lembramos e sabemos. Tem muita gente que acha que isso é besteira, que não os interessa, mas é o contrário. Eu me sinto muito feliz, não apenas por poder ajudar, mas por saber que os mais novos saberão dessas histórias.”