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Galeria de Arte Erwin Curt Teichmann recebe exposição que homenageia fotógrafo austríaco Friedrich Zahn

“A fotografia como diário: (re)descobrindo a vida de um imigrante através de suas lentes” segue aberta ao público até o dia 28 de outubro

No sábado, dia 21, foi inaugurada a exposição “A fotografia como diário: (re)descobrindo a vida de um imigrante através de suas lentes”, que ficará aberta ao público até o dia 28 de outubro, na Galeria de Arte Erwin Curt Teichmann, localizada no Centro Cultural de Pomerode.

A mostra convida os visitantes a mergulharem na vida de Friedrich Zahn, um fotógrafo austríaco que deixou sua marca no Brasil, com um olhar voltado para a colonização, com registros feitos em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Os interessados em conhecer mais sobre essa história podem visitar a exposição de segunda a sexta-feira, das 09h30min às 11h30min e das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

Foto: Acervo Museu Haas e Associação Mathias Haas

A exposição apresenta um conjunto de fotografias que não apenas capturam momentos, mas também revelam a alma de Zahn, um imigrante que utilizou sua câmera para documentar e entender seu novo ambiente. “As imagens expostas são um testemunho visual de suas experiências, desde retratos familiares até paisagens e encontros casuais, refletindo o olhar artístico e a jornada pessoal do fotógrafo”, explica o curador da exposição, Pedro Silva.

Foto: Acervo Museu Haas e Associação Mathias Haas

Pedro, que também é professor, historiador e fotógrafo, destaca a relevância da obra de Zahn: “Friedrich Josef Erasmus Zahn foi um fotógrafo austríaco, nascido no antigo Império Austro-Húngaro, que utilizava do recortar da realidade através da câmera para eternizar momentos, mas também sobreviver em períodos de penúria. Suas fotografias são um convite para imaginarmos um tempo que passou, através do relato ocular de alguém que se utilizava de uma tecnologia para capturar o momento.”

Foto: Acervo Museu Haas e Associação Mathias Haas

Segundo o curador, a mostra é uma oportunidade única para refletir sobre a arte de preservar memórias e a importância da fotografia como um diário visual, em uma era de imagens efêmeras e altamente reproduzidas nas redes sociais. “Essa exposição só foi possível através do Museu Haas, da Associação Mathias Haas e da Agência F3, que confiaram em olhar as fotografias para além de suas possibilidades históricas, mas artísticas, poéticas e afetivas”, complementa.

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