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Caso suspeito de raiva é investigado pela Cidasc em Pomerode

Confira as orientações para prevenir a doença em animais e proteger a saúde humana

Um caso suspeito de raiva está sendo investigado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) em Pomerode.

A informação foi confirmada pela Prefeitura de Pomerode, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, através de um comunicado postado nas redes sociais neste sábado, dia 26.

O texto alerta ainda para o fato de que casos de raiva foram confirmados em cidades da região, dessa forma, pede que:

  • Fiquem atentos aos seus animais;
  • Vacinem seus rebanhos, para minimizar riscos de contágio.
  • Mantenha a vacinação antirrábica de seus animais em dia. Não manipulem animais com sinais da doença.
  • Em casos suspeitos, notifique imediatamente a CIDASC no telefone (47) 3378-8412.

Raiva

Segundo explica a Cidasc, a raiva é uma zoonose provocada por vírus e que pode atingir pessoas, animais de estimação, animais silvestres e animais de produção. Ela ataca o Sistema Nervoso Central dos mamíferos, levando à morte. Por ser uma doença fatal e para a qual não existe tratamento, a prevenção é essencial. 

Cuidar da saúde dos animais domésticos e dos animais de produção e prevenir a raiva entre eles é a melhor forma de proteger a saúde humana. A doença fez 47 vítimas fatais no Brasil desde 2010, que foram contaminadas em sua maioria por animais silvestres e domésticos e em um caso, por bovino. O vírus está presente principalmente na saliva do animal infectado e é transmitido há contato com essa secreção (quando o animal infectado morde outro animal ou um indivíduo). 

Morcegos

O morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus é o responsável pela transmissão da raiva para os herbívoros, portanto jamais coloque a mão em um morcego mesmo que ele esteja imóvel e aparentemente morto. Fábio de Carvalho Ferreira, ressalta que “as espécies de morcegos hematófagos e não hematófagos são protegidos por lei e seu manejo e controle caracteriza crime ambiental. Por isso, somente profissionais capacitados da Cidasc podem intervir em colônias de morcegos em área de risco para a raiva, porque são capazes de diferenciar as espécies de morcegos em um abrigo”, afirma o médico veterinário. Em caso de acidente com um desses animais, o posto de saúde mais próximo, relate o ocorrido para receber o tratamento adequado.

Imagem ilustrativa. Atividade de educação sanitária contra a raiva. Foto: Departamento Regional de Chapecó

Sintomas nos animais

O animal apresenta um sangramento na ferida onde ocorreu a mordedura. Os sintomas mais comuns da contaminação são a respiração ofegante, o descontrole da coordenação motora e a morte em torno de dez dias. O animal contaminado pela raiva sempre vai a óbito. O morcego-vampiro (Desmodus rotundus) têm hábitos noturnos e são encontrados em cavernas, ocos de árvores, minas e casas abandonadas.

Um guia rápido sobre a vacina da raiva

A vacina anti-rábica deve ser aplicada anualmente nos animais domésticos e de criação. Vacine ovinos, bovinos, caprinos e equinos com mais de 90 dias de vida. Quanto à vacinação de cães e gatos, consulte o médico veterinário. Abaixo, orientações para cada situação envolvendo animais de produção:

Vacinação é essencial para proteger os rebanhos e os animais domésticos, protegendo assim as pessoas. Foto: Ascom/Cidasc

Caso o animal nunca tenha sido vacinado contra raiva:
– Vacine;
– Dê uma dose de reforço em 30 dias;
– Faça reforços a cada 180 dias se houver focos de raiva no seu município;
– Caso não haja focos de raiva no seu município, revacine anualmente.

Caso o animal tenha sido vacinado alguma vez, mas não estivesse recebendo doses de reforço:
– Vacine;
– Dê uma dose de reforço em 30 dias;
– Faça reforços a cada uma nova dose em 180 dias se houver focos de raiva no seu município;
– Caso não haja focos de raiva no seu município, revacine anualmente.

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