Um Chá Revelação muito especial foi realizado no domingo, dia 20, em Pomerode. Os papais André Wichicovizki e Joice Estefani Kath são bombeiros voluntários da corporação do município e decidiram que a paixão em comum pela instituição faria parte também de um dos mais importantes momentos da vida do casal: a descoberta do sexo do bebê que estão esperando.

André conta que a ideia era utilizar a cor da água de um dos caminhões para fazer o anúncio. O casal conversou com o subcomandante Niomar Hass, “que logo abraçou a ideia e nos orientou sobre como fazer sem danificar os materiais”. Além disso, Niomar ficou responsável por organizar a forma escolhida por colorir a água. Em seguida, foi a vez de pedir autorização ao comandante da corporação, Carlos Hein, que também abraçou a iniciativa.
Com todos os detalhes combinados com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Pomerode, o casal pediu à irmã de André, Katrin, que ficasse responsável por guardar em segredo o sexo do bebê. A ultrassonografia foi feita por Joice no dia 18. Amigos e familiares foram convidados para participarem do momento especial.

Cor de rosa
E a emoção foi enorme para todos ao descobrir que a cor da água era rosa. O nome escolhido para ela é Helena, em comum acordo pelo casal. “Conversamos em cada um escolher três nomes que gostaria se acaso fosse menina. Havíamos escolhido, mas ainda não tínhamos aquela certeza. A mãe queria outro que o pai não gostou”, contam entre risos. Então surgiu o nome Helena, que agradou a ambos, “não tem nenhum motivo em especial, mas foi aquele que nosso coração escolheu”.
Casal leva os Bombeiros Voluntários no coração
Joice faz parte dos Bombeiros Voluntários há cinco anos e o André há três. Eles começariam o curso juntos, mas André teve alguns contratempos e não foi possível. No ano seguinte, não houve turma de formação e ele precisou aguardar por dois anos. “Sempre que possível, fazemos os plantões ao mesmo tempo, já participamos de várias ocorrências juntos. Hoje, por causa da gravidez, ainda faço meus plantões, mas fico na Central (cujas funções são atender telefone, acompanhar os chamados e solicitar apoio se necessário). Já sinto muita falta de sair nas ocorrências, mas é para um bem maior, a nossa Helena. E acabo tendo uma função que também é muito importante”, revela Joice.

Sempre que possível, o casal contribui com as ações, por exemplo, antes mesmo de serem integrantes, eles já ajudavam como voluntários nas feijoadas promovidas. “A mãe do André já foi bombeira voluntária também, mas acredito que o motivo maior que nos levou a entrar na corporação é poder ajudar o próximo. Lembro de uma vez que fomos para a praia e um senhor foi atropelado, acabou voando por cima do nosso carro e paramos para ajudar, mas não sabíamos o que fazer naquele momento. Pedimos apenas que não mexessem na vítima e já havia pessoas ligando para os bombeiros. Isso, pelo menos pra mim, também foi um motivo para iniciar o curso, pois queria muito saber o que fazer nesses momentos, ou se algum familiar precisasse. Quando começamos o curso, nos apaixonamos por fazer ‘o bem sem olhar a quem’, esse sentimento é muito gratificante. Ser voluntário é nossa paixão, sempre que possível, estamos lá para ajudar a comunidade”, finaliza Joice.
