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Vinhos

A ordem de serviço de vinhos e espumantes

Pode parecer frescura, mas diferentemente do dito popular, a ordem dos vinhos altera, sim, a percepção final deles. Não vale começar com vinhos doces que irão ocupar seu paladar e depois passar para os mais secos. A ordem que facilitará sua prova é a seguinte:

1 – Os vinhos mais jovens primeiro e os mais velhos depois (a exceção fica no caso de ser o mesmo vinho em safras diferentes, daí a ordem se inverte).

2 – Os espumantes mais secos chegam primeiro, depois os meio-secos e, por fim, os moscatéis. Entre um espumante Charmat e um Champenoise, deve-se degustar primeiramente o elaborado pelo método Charmat, pois apresenta uma característica de maior leveza em comparação ao espumante champenoise.

3 – A degustação de vários estilos deve começar com os espumantes secos, depois os brancos sem madeira, brancos com madeira, rosés mais claros para rosés mais escuros, tintos leves, tintos jovens, tintos sem madeira, tintos com madeira, tintos de guarda, espumantes doces, vinhos doces e, por fim, os vinhos fortificados.

Portanto, em uma degustação com mais de um rótulo vale a pena separá-los, conforme descrevemos acima para assim aprecia-los da melhor maneira possível.

Taças para ter em casa!

Nas degustações formais, quando especialistas e enófilos olham, cheiram e provam os vinhos seguindo uma série de regras, as taças utilizadas são de dois padrões, a mais comum é uma taça baixa, que se presta a todos os tipos de vinho (e também para alguns destilados) chamada ISO, por seguir os parâmetros da Internacional Standards Organization.

A outra taça, que vem sendo bastante utilizada em degustações formais, é uma mais alta e bojuda, conhecida por muitos como taça Bordeaux ou taça Rioja. O que elas têm em comum é o fato de apresentarem um bojo bem mais largo que a boca.

O bojo mais largo das taças permite ainda que o líquido entre em contato com o ar, fazendo com que os aromas apareçam com maior potência. Nas taças de cristal, onde a concentração de chumbo é maior, as paredes mais porosas e finas permitem que as moléculas do vinho se quebrem com maior facilidade, intensificando os aromas. Isso funciona para brancos, rosés e tintos.

E para espumantes? A mais indicada é a taça flute. Uma das almas de um espumante é o seu borbulhar constante, que se intensifica em uma taça mais estreita e, preferencialmente, de cristal e se perde mais rapidamente quando a boca é muito larga. Para evitar o contato da mão com o bojo e assim a perda rápida de temperatura (outro fator muito importante na degustação de um espumante), as taças de pés mais altos foram ficando mais importantes conforme os espumantes foram ficando mais refinados.

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