Derramar um copo d’água em local público, quem nunca? Eu, por exemplo, sempre! (risos)
Na última semana fui convidada pela equipe do Senai Pomerode de uma atividade linda: “Biblioteca Viva”. O objetivo era conversar com os estudantes sobre a minha trajetória e também a respeito das minhas crônicas.
De quebra, fui entrevistada, algo pelo que passei poucas vezes na vida. A experiência toda se mostrou maravilhosa. Logo de início achei por bem avisar os participantes que, como descendente de italianos, os gestos expansivos com as mãos fazem parte do meu processo de fala.
A essa altura, meu colega de apresentação sugeriu que afastássemos um pouco o copo d’água, sugestão que aceitei de bom grado, pois né, já são vários para a conta. Pouco tempo depois fomos todos obrigados a partir para um momento de descontração, depois que ele mesmo acabou por derrubar meu copo. Aí já engatei: quem nunca derrubou um copo d’água, isso é o que vira crônica mais tarde. Além disso, confessei sempre ficar aliviada quando a responsável pela travessura não sou eu.
A tarde continuou com perguntas respondidas, algumas risadas, última crônica escrita sendo lida para todos e mais uma grata surpresa. Inspirada na crônica “Todos os dias, uma página em branco”, a aluna Emely Veiga escreveu um poema lindo. Encerro a crônica dessa semana com um trechinho desse texto maravilhoso.
“Então, que tal encararmos essa página em branco como uma oportunidade de crescimento? De nos desafiarmos a explorar novos horizontes, a experimentar diferentes estilos, a buscar a nossa voz única e autêntica. A cada traço, a cada palavra, vamos nos descobrindo um pouco mais, nos reinventando, nos tornando quem realmente somos.
E quando olharmos para trás, veremos que essa página em branco se tornou um livro, uma obra de arte que reflete a nossa jornada. Cada página preenchida é um capítulo, uma história que nos define. E assim, com coragem e dedicação, vamos preenchendo as páginas da nossa vida, deixando uma marca indelével no mundo.”
