Quem acompanha minhas crônicas semanais sabe que sou apaixonada pelo sabor e pelo hábito de tomar um cafezinho. Talvez o que nem todos saibam é o quanto enjoei do cheiro e do gosto do meu amado café passado… preto, sem açúcar (ô saudade!), depois da gestação.
Portanto, nos últimos meses, trago comigo apenas a lembrança de segurar nas mãos a xícara fumegante, dar pequenos goles naquela bebida dos deuses que ajuda a enfrentar as provações diárias.
De umas semanas para cá o enjoou foi me abandonando, já consigo sentir o cheiro sem grandes problemas (não preciso mais sair correndo de um ambiente só porque alguém está tomando um cafezinho). No entanto, tomar meu cafezinho passado de fato, ainda não consigo.
Encontrei alguns substitutos, por exemplo, esquento uma xícara de leite e “tempero” ela com alguns grãos de café instantâneo. Há sete meses eu faria isso? Deus me livre! Agora, é o que há!
Aqueles cafés (Lattes) feitos nas maquininhas instantâneas também têm sido bem-vindos. Ainda assim, não consigo deixar de sentir a saudade em segurar aquela baita caneca de café passado nas mãos e bebê-lo como se não houvesse amanhã.
Daqui a pouquinho Lucas estará por aqui, agitando fora da minha barriga, e vou incluir na agenda do pai o papel de ficar com a criança enquanto a mãe toma a xícara de café em paz (risos).
Quem te segura, quando faltam forças. Excelente artigo Jana. Essa percepção é de poucos, infelizmente. Na maioria das vezes a correria do dia a dia nos impede de um olhar mais profundo sobre os outros. Certa vez, quando trabalhava no Testo percebi que a Xanda, que trabalhava no vendas, não estava bem. Resolvi ajuda- lá, pois parecia que estava com problemas na pressão. Fomos na farmácia perto e lá resolvi medir minha pressão também. Minha surpresa foi ver que a minha pressão estava mais alta que a dela. Na tentativa de ajudar descobri uma hipertensão. O caso citado, não foi para me gabar dos meus dotes solidários. Mas para lembrar que quando se faz o bem para alguém, sem querer nada em troca, o bem também chega a você de alguma forma. Parabéns pelo belo Testo. Valeu o alerta para sermos mais sensíveis e amigos, para que não faltem quem nos dê amparo, quando nos faltarem forças. Um beijo.