Eu sei, ando escrevendo bastante sobre maternidade ultimamente. Me perdoem, mas muitos aspectos da minha vida foram dominados por um serzinho maravilhoso confiado a mim por Deus.
Ver aquele mocinho se desenvolvendo se tornou meu programa favorito, e olha, é cada surpresa. Eu sei que esse sentimento atinge a todos os pais e mães, mas aquela máxima de que o tempo passa voando é verdadeira.
Risada vai risada vem, me peguei pensando no dia em que ele não vai mais querer meu afago, em que minha voz não servirá mais como calmante, em que ele vai achar que sabe tudo e que me tornei obsoleta. Tive um pequeno aperto no peito. Depois, olhei para mim mesma e esse sentimento incômodo passou.
Filhos voam, é fato! Eles criam seus próprios ninhos, descobrem a força de suas ações e o poder de suas escolhas, e cabe aos pais oferecer as bases para tudo isso. Porém, a verdade é que eles sempre precisarão de um apoio, de um carinho, de um incentivo. Seja lá qual caminho tenham seguido.
Eu mesma, agora mais do que nunca, me encontro agarrada novamente a minha mãe. Procurando pela experiência dela para lidar com a minha maternidade de primeira viagem. Encontrando na dedicação dela, um tempinho para retomar os outros aspectos da minha vida. E vendo na alegria do meu pai o quanto nossa família é abençoada.
Filhos nunca deixam de precisar dos pais, eles só não dependem mais deles, mas sempre os procurarão como um porto-seguro.