O que é essência e o que é casca? Quanto daquilo que pensa é o mesmo que faz? Quais filtros a vida instalou em ti? O sorriso que exibe vem do coração ou do cérebro? É pra acolher ou pra ludibriar? Tu és um incentivador ou um julgador? O quanto de ti é desnecessário, afinal, quanto basta?
Se fosse teu último dia quem sentiria a sua falta? Teria deixado algo de bom para trás? Prejudicou alguém que ficaria aliviado com a tua partida? Mudou a vida de uma pessoa que ficaria triste em se despedir? Você se orgulharia da trajetória percorrida? Aprendeu o suficiente? Mudou tantas vezes quanto necessário? Teve mais dores ou mais prazeres?
Leu livros o suficiente?
Algum ritmo musical tocou sua alma? Conseguiu que a música fosse mais alta que os pensamentos? Correu até perder o fôlego? Amou até doer? Duvidou das suas escolhas até chorar? Acreditou na tua capacidade a ponto de mudar completamente o destino? Você caiu? Aprendeu como cair sem quebrar o nariz? E a levantar, aprendeu?
Gostaria que seus filhos (ou amados) tivessem seus destinos nas mãos de alguém igual a você? Ou então, se sua vida dependesse de uma cópia exata de si mesmo, estaria esperançoso ou temeroso?
Quantas conquistas são suficientes? Quantas falhas são permitidas? Qual é o peso? Como você toma as medidas? Você conseguiu? E valeu a pena? Para hoje, nenhuma resposta.