Dos mesmos produtores de: “A gaveta dos potes sem tampa (e tampas sem pote)”, vem aí: “O dilema das meias sem par: um mistério que nem a ciência explica”.
Sim, a vida adulta tem dessas… É envolta em mistérios, caos, desordem e uma ponta daquele sentimento de fracasso. E tudo isso por quê? Eu explico: tampas, potes e meias!
Sim, isso mesmo. Semanas atrás contei a vocês sobre a dificuldade em descobrir qual força cósmica é a responsável por fazer com que tampas e potes se desencontrem pela eternidade.
Agora, é a vez de falarmos sobre as meias!
Tem uma criatura em casa mais escorregadia que meu filho quando vê a bombinha do Aerolin: a meia sem par. Eu juro que coloco os pares na máquina. Eu juro que uso sabão de qualidade. Mas, mesmo assim, sempre que dobro as roupas, tem uma solitária ali. Às vezes duas. Três, se for semana de lua cheia.
Criei até um cantinho pra elas na gaveta: o espaço para os reencontros. Mas é só ilusão. Elas ficam lá, esperando um par que foi embora, talvez fugiu com outra meia mais aventureira.
A verdade é que esse é um dos grandes mistérios da existência humana. Como o do controle remoto que some ou o shampoo que acaba junto com a paciência. E a gente segue: usando pares descombinados dentro da bota, fingindo que tá tudo bem.