Existe um fenômeno, pelo qual sou acometida, caracterizado pelo fato de que a minha expressão facial, enquanto estou concentrada tentando entender algo, se assemelha a personificação do “coisa ruim”. Ou seja, parece que estou a ponto de descer o braço em alguém, mas não, só estou em uma luta mental mesmo.
Acontece que, o que eu realmente estou pensando é: se integrantes da humanidade inventaram um foguete interestelar, como é possível que eu não consiga entender essa “bagaça”. Você me compreende?
Aí tem outro momento em que eu estou com cara de antipática e passando pelas pessoas sem cumprimentar. Mas é o que? “Euzinha, procurando por algo”, pode ser o carro no estacionamento, um produto no supermercado, uma pessoa com quem preciso me encontrar em local público. Ocorre que já cheguei na idade de abaixar o volume da música pra enxergar melhor na hora de estacionar o carro, aí tá difícil a vida!
Se eu não concentrar direitinho, esqueço até com quem eu precisava conversar e vou embora. Então gente, talvez aconteça com vocês também (eu espero não estar sozinha nessa), mas nem sempre olhar só para a expressão facial da pessoa e sair correndo é a única opção. Às vezes é só ela tentando sobreviver a mais um dia! E precisa na verdade do quê, de um abraço de compreensão, uma vitamina B12, um café com bolo… sei lá! Pessoas que parecem carrancudas quando distraídas: uni-vos!