O objetivo era que essa fosse uma semana extremamente produtiva. A ideia era pular da cama cedo na segunda, prontinha pra dominar o mundo. Mas, a realidade foi outra: um baita torcicolo, acompanhado da minha já tradicional dor generalizada na coluna.
O engraçado é que ao abrir os olhos, você pensa que o mundo está normal. São necessários alguns milésimos de segundo para entender que o corpo está lascado e o pescoço perdeu a capacidade de virar para qualquer dos lados. Em resumo, você parece um boi com canga.
Aí vem o primeiro desafio, tomar banho e se vestir. Qualquer movimento vem acompanhado de um arrependimento gigantesco pela escolha de ter levantado da cama. Depois, chegar ao trabalho, agradeço aos céus por não precisar dirigir logo pela manhã. E aí vem o desafio final, conviver com as pessoas, porque você parece um Boneco de Olinda, como o pescoço não vira, é preciso virar o corpo todo.
Aí a gente parte pra ofensiva: massagem, quiropraxia, relaxante muscular, compressas quentes e, a maior descoberta da vida adulta: aqueles adesivos que a gente coloca na pele pra aliviar a dor (se você passou dos 30, sabe muito bem o nome da marca… hehehehe).
Dias mais tarde, já recuperei a capacidade de olhar para os lados, a dor na coluna, no entanto, permanece em minha companhia. Não vejo a hora da aula de pilates, quem sabe, dá uma aliviada.
Mas essa é a vida, como diz minha nona: sentir dor significa que você está vivo, então não reclama!