Você já esteve em uma ótima semana, com as coisas fluindo, compromissos importantes sendo agendados, pendências resolvidas, ideias brotando, tudo parecia tomar rumo e ninguém mais poderia te segurar… E aí trancou o dedo na porta do carro?
Eu não estou sendo metafórica. Eu, de fato, prendi o dedão da mão direita na porta do carro. A dor que se seguiu era algo descomunal. Sério gente, eu já passei por cirurgia de grande porte, com recuperação longa, mas isso, isso foi sacanagem.
Primeiro tive a ajuda de um anjo da guarda que aceitou o desafio para me ajudar no primeiro momento (obrigada Carla), o alívio foi algo intensamente bem-vindo.
Mas, eis que no dia seguinte a maldita doía sem parar, aí, findado o dia de trabalho, segui para o hospital. Radiografia, avaliação… Nada quebrado (graças), remédios e casa. Porém, não antes da dignidade ir para o ralo.
Perguntam o médico e as enfermeiras: alguém prendeu ou foi você mesma? Fui eu! (pata, tansa, desatenta).
Bom, agora, sigo meus dias com a completa noção do quanto eu não apreciava as funções do meu dedão direito. Que falta me faz! Já não parece que eu vou de arrasta pra cima (pela dor), mas toda vez que eu, ou outro alguém, fazemos o favor de bater nele, invoco até a nonagésima geração da família. Ô vida!
