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O que eu sei sobre a Covid-19

Amigos e leitores, resumirei logo nas primeiras frases o que sei sobre a Covid-19. Convido para que mesmo assim continue lendo a coluna, mas a decisão fica por sua conta, combinado? Então lá vai: a Covid-19 é real e muito cruel. Pronto, aí está praticamente a única certeza que tenho sobre essa doença. A partir daqui todo o meu conhecimento se baseia apenas nos retratos da terceira pior experiência pessoal já vivida por mim, ficando atrás apenas, logicamente, das perdas de meu pai e de minha mãe.  

Não tenho certeza se o vírus foi fabricado em laboratório ou se tem a natureza como berço, mas sei que quando o fôlego me faltou e as pernas teimaram em não me segurar de pé, derramei lágrimas em um choro inaudível enquanto me colocavam numa cadeira de rodas. Posso dizer que nesse momento, a origem dele não fez a menor diferença.

Não tenho certeza se máscara ajuda ou atrapalha, pessoas mais sábias que eu não conseguiram chegar a um consenso sobre o tema. Mas sei que continuar de olhos vendados por essa ou aquela vertente política é muito mais prejudicial do que um pedaço de pano colocado sobre a boca e o nariz. Posso ainda compartilhar com vocês a certeza adquirida de que utilizarei máscara sim, além de continuar seguindo, mais do que nunca, todas as demais medidas. Se em um passado recente o fiz por obrigação cidadã, faço agora por ter a vívida memória do quanto é tenebrosa a sensação de ser empurrado em uma cadeira de rodas pelo corredor do hospital enquanto o único poder que te sobra é o de “desejar” não precisar ser intubado.

Não sei se o vírus foi espalhado propositalmente pelo mundo para causar desestabilidade econômica ou se é apenas um processo natural devido ao fato da humidade avançar cada vez mais para as áreas de vida selvagem. Sei apenas que quando ela se aloja em seu organismo, traz consigo o medo e a angústia.

Não sei se a melhor vacina é a Russa, a Chinesa, a Americana/Alemã. Mas sei que precisamos que nossos comandantes (governadores e presidente) parem de fazer “birra” sobre o assunto. Se aqueles que foram eleitos não assumirem as rédeas da situação, que segurança a população terá? Para além disso, outra certeza recém adquirida é a de que eu tomarei a vacina.

Não sei se os tais medicamentos terminados em “ina” funcionam como prevenção. Mas sei que menosprezar o vírus, acreditando que é só uma leve gripe ou então se valendo daquele que já se tornou um mantra: “tem doença que mata muito mais” é um grandessíssimo erro. Eu estive no hospital, lá estiveram comigo centenas de pessoas. Isso mesmo, centenas. Precisei ir e voltar durante quase uma semana, ficando na ala de tratamento por horas seguidas. As pessoas ao meu lado, ou as que entravam e saíam pelas portas, não estavam lá por outras doenças, estavam buscando atendimento para a Covid-19. Há sim doenças que matam mais do que essa, mas não estamos vivendo uma pandemia de sarampo ou de Gripe A, estamos enfrentando o novo coronavírus. Eu repito: ele é real. Acredite em mim, pois disso eu tenho certeza! E tem gente morrendo, e tem gente sofrendo, e tem profissional de saúde esgotado de tanto trabalhar. É real!

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