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Valeu a pena?

Você sabe quem eu gostaria de entrevistar? Jesus Cristo. Já contei aqui que durante 25 anos fui narrador de futebol, viajei o mundo (quando os narradores ainda viajavam), convivi com os maiores craques do futebol brasileiro e tenho a melhor de todas as fotos para um cronista brasileiro: uma foto com o Pelé aos 21 anos dele e vestindo um terno elegante com o emblema do Santos. No futebol, onde me realizei, realizei tudo o que sonhei, mas… falta-me ainda, como jornalista, uma “entrevista”, só essa. Uma entrevista com Jesus Cristo. Palavra de honra, como eu gostaria dessa entrevista.

A primeira pergunta, talvez a única, que eu faria ao Cristo era: – “O Senhor acha que valeu a pena a sua passagem pela Terra, as cuspidas que recebeu, os xingamentos, a cruz, enfim, em que lhe impuseram os pregos”?

Tenho certeza que o Cristo diria que não, que foi uma formidável perda de tempo, que os humanos são mesmo uns demônios incorrigíveis, comportadas, é claro, as exceções… Exceções? Onde? Por favor, diga-me onde! E antes que alguém levante o dedinho e diga – “eu” – eu digo daqui que pecamos por pensamentos, palavras, ações e omissões… Quer dizer, ninguém escapa, nem a freirinha idosa, aparentemente tão pia, tão doce, tão imaculada, nem ela escapa, e ela sabe disso, bah, se sabe…

O Cristo veio à Terra, passou por poucas e nada boas e de nada adiantou. Os estúpidos humanos continuam como sempre foram. Bom, não vamos longe, quantos pais fazem o que podem para educar os filhos e as lesmas saem uns diabos? Em quantas “pessoas boas” votamos e despois descobrimos que as pestes eram uns Lava Jatos de uma figa? Quantos maridos têm boas e belas mulheres e… as traem já na palma da mão, no infernal WhatsApp? O Cristo nasceu numa manjedoura, um magnífico símbolo de pobreza, desprendimento, humildade, desapego, mas… De nada adiantou. Acabou na cruz para nos redimir dos pecados e… perdeu tempo. Continuamos fazendo ouvidos moucos, a olhar para os lados, nada de catecismo, evangelhos, boas novas, nada… pecados e mais pecados. Ah, mas muitos e muitos desses ordinários do pecado não saem da igreja, não perdem a missa… Da velhinha mais “casta” (nas aparências, é claro) às maiores autoridades, todos mentem, mas posam de pios, de honestos, de magistrados, de autoridades de toda sorte, ah, um relho… Senhor Cristo, volte, volte mas venha com um bom chicote, terás muito o que fazer…

PSICOLOGIA 

Eu imagino, não pode ser diferente, que os Conselhos de Psicologia devam andar a toda para fiscalizar e cassar charlatães que andam por aí fazendo o trabalho de psicólogos travestidos de “coaches. A última que conheci, uma mulher, anuncia-se como “neurocoach” e faz trabalhos de análises psicológicas e “curas”, tratamentos de comportamentos neuróticos, ansiedades, essas coisas. Ela faz “psicologia”, enfim… Ela e tantos e tantos outros. E nas faculdades paspalhos perdem tempo atrás de um diploma. Pegar esses “coaches” e fazê-los “rodar”…

COACHES

Vou repetir. Foram os americanos que inventaram essa história de “coaches”, mas lá a coisa é diferente. Nos Estados Unidos, o coach ou é um treinador esportivo ou alguém com larga experiência numa área de trabalho e usado pela empresa onde atua como orientador dos profissionais mais jovens. Tudo bem e na ordem. Já aqui, coach é quem não dá para nada… E aí, pessoal dos Conselhos?

FALTA DIZER 

Para lembrar, também estou lá. Quando fores a Curitiba, ao Paraná, é sintonizar na Rede Massa de Televisão e assistir aos meus comentários a partir das 19.15 – de segundas às sextas-feiras. Estou com o Ratinho.

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