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Opinião

Ser diferente

Estou cansado de dizer que não somos iguais. E não há graça maior que essa. Somos tão diferentes que foi preciso a ciência descobrir que as nossas impressões digitais provam e coprovam que somos diferentes, não há dois iguais. Todavia, o que mais vemos são pessoas “iguais”, feitas por si mesmas como iguais a outras tantas.

Acabei de ler uma frase da Coco Chanel (1883-1971), a estilista francesa que mudou o mundo da moda. Chanel disse que – “Para ser insubstituível, você precisa ser diferente”. Se a Coco tivesse dito isso na minha frente eu diria a ela que a pessoa precisa querer ser diferente. No mundinho de hoje o que mais se vê são “rebanhos” humanos multiplicando-se em tipos e modismos por iguais. Para sermos diferentes precisamos de algum tipo de talento e coragem para usá-lo, tanto para provocar invejas quanto realizações…

As pessoas, medíocres por maioria, não ousam ser singulares, vestem-se por igual aos outros, ajeitam o cabelo e “decoram-se” como os que andam por aí num “nem-aí” para a elegância, a educação e o crescer… Ser diferente, para ser insubstituivel, exige coragem de se assumir diante de si mesmo e não rejeitar o talento nato por um outro buscado pela inveja ou pela vontade de ser igual a outros… Aliás, não vamos longe, as pessoas, por maioria, não se respeitam nem se aceitam e aí está uma das origens das tantas doenças emocionais “modernas”.

Aceitar-se e dizer isso olhando-se nos olhos no espelho do banheiro, cedo pela manhã, faz bem à pessoa e alicerça um bom dia pela frente. Mas as pessoas se veem feias, sem talento nem graça, sem sorte nem proteções divinas. Francamente! E não estou falado de pessoas pobres, marginais, nada disso, falo dos tantos que nasceram “bem”, passaram por boas escolas, famílias confortáveis.

Aliás, dia destes, num programa da Record/TV, foi mostrada a história de um rapaz pobre como rato de igreja, pobre mesmo, todavia, um fogacho nos estudos. Sempre em escolas públicas e notas lá em cima, tão lá em cima que o pessoal da Universidade de Harvard, EUA, descobriu esse jovem paulista. Vestibular pela frente, e o rapaz (cujo nome me escapou) foi convidado a estudar, de graça, em Harvard, Medicina. Claro que vai ficar por lá depois… Esse jovem se fez diferente e o será pela vida em frente. O diferente (positivo) é um vencedor na vida.

MARIA 

Você notou que os feminicidios , maus-tratos e violência contra a mulher dispararam no Brasil depois da Lei Maria da Penha? Duas razões: a imprensa noticia em detalhes e isso incentiva os vagabundos impotentes e covardes; e em segundo, a pífia aplicação da Lei Penal. Essa lei penal, nesses casos, é um deboche contra as mulheres. O povo correto tem que “reagir”… Reagir à moda dos galpões…

CABEÇAS  

Médico falando demoradamente na televisão sobre o aumento assustador na venda de antidepressivos no Brasil. Fique claro, depressão não é doença no sentido convencional, é uma reação, um “desligar” da tomada da vida por razões de ordem fundamente emocionais, razões inconscientes. As razões são pessoais, o que descaracteriza a doença como doença/convencional. Remédios dopam, não curam. A cura vem de outras fontes, pessoalíssimas. Dificílimas.

FALTA DIZER 

Dizem os pacóvios que os humanos sofrem pelos pecados que cometem, que vão para o céu ou para o inferno pelo modo como vivem… E os bichinhos indefesos, todos, sofrem tanto quanto, machucam-se, são maltratados, que pecado cometeram? Um bom debate, se os pacóvios aceitassem, colocaria muitos pingos nos is da verdade…

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