Qual a sua série?
Qual a sua série? Ora, quem tem um jornal nas mãos é Série A, primeira divisão… Brincadeiras à parte, o assunto se me afigura sério. Andei, por estes dias, lendo muitos artigos, crônicas, sobre a queda do Cruzeiro, de Minas, para a Série B do campeonato brasileiro. Uma discussão irada, apaixonada e estúpida de muitos torcedores e cronistas. Sabes por quê? Porque a vida de nós todos, sem exceção, é um sobe e desce de séries. Podemos hoje estar na “Série A”, na faixa dos apreciados, dos admirados, dos aplaudidos, mas… Quem nos garante que estaremos nessa posição amanhã? Quem nos pode dizer que não temos chances de cair para uma “segunda divisão” na vida? Segunda, terceira, ou a mais rasteira possível, quem nos garante que isso é impossível?
Muitos já tiveram dinheiro, hoje estão “pelados”, caíram da “divisão de elite” para a divisão dos inadimplentes da vida… Viver é estar numa divisão e poder subir, ninguém é impedido, as chances estão por aí para todos, posto que os atolados das preguiças digam que não é bem assim. É mais que assim.
Estar bem de saúde é estar na “divisião principal”, na Serie A da vida, contundo… Isso pode mudar a qualquer hora. No capitalismo indigesto que temos, mas não há outro sistema melhor, temos uma Série A da pesada, gente que não costuma perder paradas… Todavia, nem eles estão fora de um “rebaixamento” de divisão ou série, nem eles. E as divisões do rebaixamento vêm da saúde, das enfermidades morais (de origem familiar), vêm das perdas financeiras, vêm, enfim, de desgraças inesperadas, mas humanas. E sabes o que penso? Bom que seja assim. De outro modo teríamos “asseguradamente” as elites das séries especiais, incólumes a rebaixamentos de qualquer sorte. Graças que é assim!
Mas fique claro, sem nuvens a toldar o sol da verdade, você, eu, ou quem quer que seja, ninguém está condenado ao fogo ao cair de “série”, pelo contrário, com suor mais denso haveremos de voltar a Série A, ou a que bem entendermos. E quando falo em Série A estou falando da elite moral, profissional, humana, só essa vale a pena, e duvido que quem por méritos chegou à essa série vá um dia conhecer a Série B ou um “rebaixamento”. Duvido.
FERRO
Tem que haver reação dos “nativos” da Florianópolis ordeira e segura. Tem que haver reação das policias e do Judiciário. Cada vez mais e mais vagabundos entram nos ônibus, sentam ao lado de mulheres e abrem as pernas, elas que se apertem para o corredor ou na janela, e eles nem aí, constrangem sem ser molestados. Eles têm que levar “ferro”. Os machos da cidade têm que pegar esses vagabundos, “pegar” para eles nunca mais esquecer. Ou levá-los para a “minha” delegacia… Vagabundos.
SUJO
O cara dava uma entrevista para uma emissora paulista com “reprodução” aqui no Estado… Ele falava como um dos administradores da Ambev, indústria de bebidas, e a certa altura, falando sobre erros, disse sem pejo que “Já fiz muita cagada…”. Tem cabimento? A fala revela e revela para uma boa demissão… Vá limpar a boca, “administrador”…
FALTA DIZER
A menina devia ter uns 2 anos. Jogou-se no chão num shopping de Florianópolis e fez um escândalo. Ela queria alguma coisa. O pai, um bananão desses de hoje, ajoelhou-se diante da filha e dizia: – “Para estressadinha, para que o papai te dá o que tu queres”! Estressadinha? Desde quando isso é modo de tratar uma pequena chantagista? Essa vai incomodar na vida, culpa do papaizinho, o bananão.